quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ALEXANDRE GARCIA E O ALUVIÃO

O comentarista da Globo falou hoje no Bom Dia, Brasil sobre prevenção e amadorismo nas enchentes catarinenses. E enche a bolinha do Ciro Roza, de Brusque, cujo canal extravasor teria evitado tragédia maior na região. Taí:

9 comentários:

Anônimo disse...

Pode ter até evitado algum alagamento ou até enchente, mas qual foi o efeito sobre os deslizamentos? Foram eles que causaram 90% dos óbitos, e isso o Alexandre Garcia omite.

Anônimo disse...

Poderia ter falado do Dário que limpou os córregos do Santa Mônica/Itacorubi à revelia do MP e evitou enchente nestas áreas desta vez. Isto vcs não falam.

Cesar Valente disse...

Ô das 12:01, não foi “à revelia”. Não havia proibição de limpeza. O Dário tentou aplicar essa, mas foi desmentido depois. Lembra?
E por que falaria de um município que não pertence ao vale do Itajaí?

Anônimo disse...

Pô, fala sério! A licitação das obras do canal extravasor, que seriam financiadas com recursos da união, são uma obra-prima de fraude e super-faturamento. Quem vê o resultado, até acha que no sul-sudeste do Brasil não tem empreiteira, porque só houve uma participante, a EIT, do Rio Grande do Norte. Os preços, não precisa nem dizer, eram mais que o dobro do normal. Atualmente, é a única obra de Santa Catarina totalmente impedida de receber novos recursos do orçamento da união.

Anônimo disse...

Este, sorry Mr. Valente, é um "pena-paga" histórico. Quem milita(ou) no jornalismo, minimamente, conhece, sabe: não é sério. Tiro n'água !!

Anônimo disse...

César, independentemente da motivação do Garcia na ovação ao Rosa, acho que o mesmo trocou alhos com bugalhos. Ciro não fez nada para evitar o desmoronamento das encostas, e só não ouve desmoronamentos em Brusque porque o índice pluviométrico no município foi menos que Ilhota, Luiz Alves e Blumenau. Portanto, intempestiva e despropositada a referência do ilustre jornalista a um feito em Brusque que nao guarda correspondência com os acontecimentos no vale do Itajai. é necessário alguem dizer isso a ele. Mas nao deixa de ser curioso a pesquisa mal feita pelo Garcia. Isto realmente tira credibilidade de um jornalista.

Joel disse...

Aí, porque não falam de Indaial, que foi a cidade menos atingida do Vale do Itajaí?

Anônimo disse...

Ele esqueceu de comentar o seguinte:

Do DC - Recomendada a paralisação de extravasora

Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovaram ontem o relatório que recomenda a paralisação de 48 obras federais que apresentam indícios de irregularidades graves.

Em Santa Catarina, o TCU identificou problemas em apenas uma obra: a construção da contenção de enchentes no canal extravasor do Rio Itajaí Mirim, em Brusque - apresentou superfaturamento, irregularidades no processo licitatório e sobrepreço. A paralisação da obra dependerá de decisão do Congresso, que deve analisar a lista apenas depois das eleições.

Entre as obras apontadas na relação estão 13 construções que são realizadas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, como as de ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Santos Dumont (RJ) e a de construção de novo trecho rodoviário da BR-163 (divisa entre Pará e Mato Grosso).

Das 48 obras em que o TCU sugeriu paralisação, 34 já estavam paralisadas neste ano, por força de recomendação do próprio Tribunal, no ano passado. A obra federal paralisada há mais tempo no país é a do Hospital Municipal de Cacoal (RO), interrompida em 1996. A dotação orçamentária das 48 construções chega a um valor de R$ 1,517 bilhão.

Este ano, o TCU auditou 153 obras. O montante dos recursos fiscalizados foi da ordem de R$ 26,3 bilhões.

Anônimo disse...

Se ele conhecesse as autorizações irresponsáveis, quiçá criminosas, que a Prefeitura Municipal de Brusque deu as pessoas para construção de casas em proximidades de morros e barrancos, totalmente em desacordo com o Plano Diretor, não diria isto.
Gostaria que o Alexandre Garcia viesse a Brusque e perguntasse aonde fica a vulgarmente denominada "Vila Cirópoles".
Ele compreenderia bem o que estou dizendo.