terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sontag sai do PTB

Cesar Laus, do jornal Impacto, chama a atenção para notinha distribuída pelo Sontag, onde ele informa que está de saída do PTB:
“Prezado (a),
Permito-me lhes encaminhar o documento abaixo, enviado para o PTB-SC e demais instâncias, que versa sobre minha despedida da presidência estadual do partido. A decisão sustenta-se na opção da direção nacional de manter os infiéis expulsos no último dia 28 de Novembro, em reunião da executiva estadual.

Insustentável seria a convivência com àqueles que protagonizaram o maior desgaste a imagem do PTB, buscando por todos os meios inviabilizar as coligações de Joinville e Florianópolis.

Se não bastasse o dano em Joinville, tivemos no segundo turno da eleição da capital, lances, amplamente comentados pela imprensa local, que caracterizaram uma flagrante e absurda "infidelidade" por autoridade do partido, guarnecida por instâncias superiores, "sabe-se lá porque"?! Alguns dizem que pode ser pela eleição do diretório nacional, onde os "infiéis" possuem cinco votos...Mas boatos são boatos!?

Diante dos fatos e da recusa de revisão das expulsões, restou-nos colocar a presidência estadual à disposição da direção nacional para, com liberdade, fazer o que entende ser melhor para a agremiação.

Infelizmente, isso faz com que o PTB Catarinense, desde 1º de Dezembro de 2008, esteja com a Comissão Executiva Estadual vencida no TRE, e, portanto, sem representação no estado.

Mudanças vem por aí! Que sejam as melhores, para os PTBistas!!!

Com um forte abraço, despeço-me cordialmente.

Sontag.”

10 comentários:

Anônimo disse...

Ai, ai, que triste.Snif,snif...meu Natal vai ser "horrorível" sem o Sontag na política catarinense.

Anônimo disse...

O que será que ele queria que não lhe deram, hem?

Anônimo disse...

mudanças vem?

Anônimo disse...

Sontag sentou, sentiu e saiu. Não fará falta. A nota é tão mal escrita que dá gosto não lê-la. Parece que está cifrada para alguém, alguéns... Para adonde vás, Sontag? No me digas, que no quiero saber!

Anônimo disse...

O Sontag é o tipo do político que, certamente, não fará falta. Na minha lembrança vai ficar ele fazendo aquele "quem dá mais" uns anos atrás...

Anônimo disse...

O Sontag foi vítima de uma política de aconhegos, da política do dá e recebe. Parece que ele até tentou ser ético ao conduzir esse partido infeliz, cuja decisão maioritária não foi seguida por outros componentes que mamam nas tetas do governo. Realmente não é fácil ser político sério nesse pais. Ou vocês se esqueceram que o PTB tinha o candidato a vice do Amin em Florianopolis, e o pastor deputado não o apoiou? Claro que o Parizoto, que de pastou só tem a esperteza, não ia deixar as tetas gordas do Governo do Estado pelas possíveis do Municipio de Florianopolis. Agora, se o Sontag tinha um preço e não pagaram, isto é outra questão. Importante nesse momento, é essa reflexão sobre os interesses pessoas acima dos partidários. Vocês conhecem algum presidente de partido que não esteja mamando e bem no Estado? é assim que o Governador tapa a boca dos palhaços inscritos nos partidos: dividindo os poderes e os bonus do poder aos presidentes de siglas. Parabens Sontag, que bom que tens um preço superior ao dos demais presidentes partidários.

Anônimo disse...

Um partido político não deve ter dono e ser usado para interesses de poucos. O fortalecimento da sigla de cada partido deve gerar ações que possibilitem uma vida melhor a todos os cidadãos. Um partido deve ser administrado com responsabilidade e ética acima de tudo.

Gostaria de falar sobre o PTB/SC, uma sigla que tem uma história impar, repleta de conquistas e feitos. Não sou filiado ao partido, apenas tenho interesse quando o assunto é política, por razões profissionais e por se tratar de um assunto apaixonante e que necessita de estudo e análise.

Estou acompanhando a substituição do Presidente do PTB/SC com atenção. Independente de quem tenha saído, no caso Antonio Carlos Sontag, causou-me estranheza e indignação um fato, que me deixa preocupado com o futuro ideológico de todos os partidos: O partido volta a ser comandado pelas pessoas que atrelaram o PTB à Igreja Quadrangular. Novamente a Quadrangular toma conta dessa bandeira histórica que é o PTB e faz do partido um trampolim. Nada contra as Igrejas, muito pelo contrário, mas é inadmissível um partido estar na mão de uma única pessoa, o Deputado Parisotto. Eu pergunto: Qual o projeto do PTB? O que o PTB quer? Tanta história para virar moeda de troca? Um partido preso ao grilhões de quem só quer “lucrar” individualmente. O partido está sendo usado, a Igreja está sendo usada, o petebista está sem usado. Vale tudo na política? O PTB é a Igreja Quadrangular e isso está afastando o PTB dos seus objetivos. Não porque a Igreja Quadrangular não seja composta de pessoas de bem, mas pelo fato de como ela está sendo usada TAMBÉM.

A HISTÓRIA do PTB é muito maior do que o interesse pessoal do Deputado Parisotto, os petebistas precisam abrir os olhos, o partido está se perdendo, está sem planejamento e objetivos.

O PTB de verdade precisa ressurgir. O PTB não pode ter dono. O PTB representa toda uma sociedade e não pode ficar restrito a um grupo que não quer o seu bem, que não quer seu crescimento. Por interesses pessoais o Deputado Parisotto foi contra o partido nas eleições municipais em Florianópolis. O vice de Amim era Renato Marques do PTB e o excelentíssimo Deputado apoiou abertamente Dario Berguer e nada aconteceu. Não sei o mais o que é fidelidade partidária. Vou falar de ética na política sempre, independente do partido ou do candidato. Só assim teremos partidos fortes, éticos e verdadeiros. O PTB precisa reagir. O PTB de VERDADE, sem donos, sem amarras.

Anônimo disse...

Fidelidade Política

Um partido deve retratar os anseios dos seus filiados, como um todo. Deve ter objetivos discutidos, analisados e jamais pode estar nas mãos de uma única “idéia”, “conceito” arquitetado por um grupo ou por uma pessoa apenas. Quando isso acontece o partido vira trampolim para saltos pessoais. E um partido como o PTB, com a história que este partido tem, não pode ficar à mercê desse quadro atual e de políticos que o usam de forma fria e calculista. O PTB SC não pode morrer. O PTB SC não pode virar moeda de troca.

É umas dos alicerces para a construção de um verdadeiro partido é a Fidelidade Partidária. O fortalecimento de qualquer sigla passa por isso, passa pela coerência e transparência.

O que aconteceu em Florianópolis, o PTB apoiando Amim e o Deputado Petebista, Parisotto, posando com Dario Berguer é uma afronta a história de luta do partido. Nada será feito? O PTB SC está entregue a Igreja Quadrangular? Que mudem de nome para PIQ (Partido daIgreja Quadrangular).

Muitas pessoas estão insatisfeitas com isso.

Vamos à luta e não vamos deixar o PTB SC morrer.

Anônimo disse...

PTB VAI À PIQ

O que está acontecendo com o PTB?
O partido está prisioneiro de um projeto único.
O racha é muito maior do que se imagina.
Virou um partido de gaveta.
Ninguém quer ver o PTB SC ruir.

Vamos aos fatos:

Parissoto apóia Berguer e esquece que o vice de Amim era do PTB. Esqueceu do seu candidato?

Sontag tenta reestruturar o partido. O mesmo Sontag que não se curvou ao Governo do Estado foi a luta para deixar o PTB mais transparente, mais forte. Foi afastado da presidência. Será que o governo estadual está atrás disso também? A tríplice aliança vai alugar mais e mais partidos. Até quando?

A nova executiva de Pastores da Igreja Quadrangular, até ontem chamada de PTB, tomou posse em Chapecó e o PTB de Chapecó não foi convidado.
(??????). E olha que o PTB de Chapecó reelegeu seu vereador.

A executiva estadual formado em sua maioria por Pastores ou pessoas ligadas a Igreja Quadrangular com certeza vai a (*)PIQ.

* PARTIDO DA IGREJA QUADRANGULAR.

Anônimo disse...

Cesar Valente,
Fui informado por amigos sobre essa polêmica do PTB, e estimulado a visitar seu blog.
Sempre gostei de polìtica e acompanho, na medida do possível, o noticiário sobre o tema.
Li os demais comentários, acima, e, estraordinariamente, este seu leitor, Talles, foi de uma felicidade ímpar ao criar uma "nova" sigla para substituir a do pobre e "velho" PTB.
Mas uma coisa quero registrar ao senhor e seus leitores. Podem falar, tripudiar em cima do nome do ex-candidato ao governo do estado, Antonio Carlos Sontag,mas "esse moço tem coragem"!
Eu não me recordo, na política recente, de alguém que tenha saído, convenhamos, do nada, lançar-se candidato ao maior cargo político do Estado e, dentre rapozas velhas, chegar em quarto lugar. Se tem mais estrutura partidária, olha, ia dar trabalho...
Apoiou o LHS no segundo turno (talvez aí tenha errado) e foi atropelado, enganado pelo próprio, mas continuou firme.
Assumiu o PIQ, ou melhor, PTB, e em 2008 foi o único com caráter e "coragem" a não se submeter ás ameaças do LHS, e levou o PTB a condição de vice-prefeito do Amim.
Coragem de, segundo as notas que li, expulsar gente "graúda" do partido.
"Coragem" de deixar a presidência do PTB em nome da honra já que "gente graúda" tem as costas quentes...
Senhor Cesar, tenho 68 anos de vida e convivência ativa com as pessoas, face minha profissão liberal.Por isso, quando li, aqui no seu blog, "O Sontag não vai deixar saudade...É um político que não fará falta", respeito todas as linhas de pensamento. Mas fico com o Anônimo que disse: O sontag é um dos poucos políticos sérios, que "tentou" fazer diferente, mas o sistema não o permitiu!
Saudades, creio que não sentiremos, pois, espero que ele continue lutando por aquilo que acredita, que é o que muitos de nós acreditamos, mas não temos "coragem" de dar a cara pra bater.
Espero, de coração, que vocês da imprensa, que tem o poder da informação, não deixem que uma aberração como essa do "PIQ" prospere. Isso é uma vergonha para nós Catarinenses!
Este partido, PTB, não pode ter sua história maculada, depois de tanto esforço e até sangue derramado.
Esse partido, Cesar, NÃO PODE IR A PIQ!!
Muito obrigado!
Humberto Costa.