sábado, 29 de dezembro de 2007

O INEVITÁVEL ÁLBUM DE FIGURINHAS

SIM, ESTA É MAIS UMA RETROSPECTIVA 2007

JANEIRO | LHS discursa e o bebum dorme
| Foto: Rubens Flores.

FEVEREIRO | O mercado público da capital faz 108 anos
| Foto: Palhares Press.

MARÇO | O PM fotógrafo que prende jornalistas
| Fotos: Jimmy Olsen.

ABRIL | Inaugurado o Shopping Iguatemi
| Foto: Palhares Press.

MAIO | Operação Moeda Verde dá cagaço na capital
| Ilustração: André Valente.

MAIO | Começa a novela do Renan
| Foto: Agência Brasil.

JUNHO | Divulgado o processo do deputado Djalma Berger (d)
contra o jornalista Paulo Alceu (e)
| Fotos: Jean Bastos e Carlos Kilian.

JUNHO | Morre o fotógrafo Olívio Lamas
| Olívio: foto Palhares Press; Paisagem: Olívio Lamas.

JULHO | Esta coluna publica, com exclusividade, alguns trechos das gravações feitas pela Polícia Federal na Operação Moeda Verde

JULHO | Florianópolis renova contrato com a Casan por mais 20 anos
| Foto: Rubens Flores.

AGOSTO | Supremo transforma os mensaleiros em réus
| Foto: José Cruz/ABr.

SETEMBRO | Com a CPMF no horizonte, os governos federal e estadual chegam a um risonho acordo sobre o BESC
| Foto: Jaksson Zanco.

OUTUBRO | O prefeito Dario Berger muda novamente de partido e filia-se ao PMDB, em busca de abrigo contra as tempestades
| Foto: Jean Bastos.

OUTUBRO | O governador dá posse ao Cocosugo (Conselho Consultivo Superior do Governo), um colegiado de notáveis que vai ajudar LHS a pensar
| Foto: Neiva Daltrozo.

NOVEMBRO | A divulgação de novos trechos do relatório da PF sobre a Moeda Verde revela o fantástico patrimônio de alguns dos envolvidos.

NOVEMBRO | De olho na campanha de 2008, o prefeito da capital inicia, a seu modo, uma reação contra o desgaste que vem sofrendo
| Foto: PMF/Divulgação.

DEZEMBRO | Como a imagem do mês é imprópria para menores, publico-a bem pequenininha (é a efusiva reconciliação entre o prefeito Tebaldi e o governador LHS)
| Foto: Neiva Daltrozo.

E fiquem tranqüilos, porque 2008 vai ser dez! (2+8...)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

E VIVA O VINHO!

Lula aproveitou um evento na Embrapa, de divulgação dos vinhos brasileiros, para dar o pontapé inicial nas comemorações da virada do ano.

E ontem à noite, na TV, também embalado pelos vapores do ano novo, fez um relato otimista de como tudo está maravilhoso, como seu governo vai bem e o povo melhor ainda. Quer dizer, estou escrevendo isto também otimista e na confiança, porque o horário em que escrevo é anterior ao da rede obrigatória de rádio e TV. Mas ele provavelmente não deve ter-nos desapontado.

De fato, o presidente não tem do que se queixar. Em 2007 perdeu uma receita de R$ 40 bilhões, é verdade, mas como ele disse que isso não foi uma derrota e que ele nem ligou, então, de fato, nada de ruim aconteceu pra ele.

Ah, teve a história do Supremo aceitar a denúncia contra os 40 amigos do presidente, suspeitos de corrupção e outros crimes. Mas como Lula já disse, isso não o atinge. E quem for culpado que pague, quem for inocente que não pague. Portanto, de novo, nada de ruim aconteceu.

Tem mais é que comemorar. E beber em público, sem medo de reacender velhos boatos. Quem não deve não teme, diria. Ou quem não bebe não treme. Ou seria o contrário?

ÁGUA E BARULHO

Se aquela história do “poder de polícia” para a Casan coibir os abusos e punir o desperdício de água for séria, a empresa poderá prestar dois serviços fundamentais à capital.

Primeiro, naturalmente, zelar para que a pouca água existente seja usada com parcimônia. Depois, impedir que aquelas maquininhas infernais de pressurizar a água (fotos acima e abaixo), que fazem um barulho enorme, atormentem os dias de verão. Tem gente que passa o dia inteiro usando aquele troço que, além de gastar água, perturba o sossego e irrita a vizinhança.

CRISE? QUE CRISE?

No dia 25, às 18h17min, a agência de notícias oficial do governo, a Agência Brasil, publicou uma nota sob o título “Anac lança cartilha de orientações para quem viaja de avião”.

Tratava-se de uma cópia digitalizada da cartilha Verão no Ar 2008, que estaria disponível no site da Anac. “Além de explicar os direitos e obrigações dos usuários do transporte aéreo, o guia do passageiro apresenta orientações básicas para quem quiser evitar contratempos durante as viagens”, dizia a notícia.

Pois bem, menos de 24h depois, na quarta, 26, não só a cartilha tinha sido retirada do ar, a pretexto de “ajustes” no seu texto, como também o site da Anac, onde usuários do transporte aéreo poderiam buscar informações, estava inacessível.

A cartilha, que tinha 68 páginas e prometia ser um guia seguro para os passageiros à beira de um ataque de nervos, não tem previsão de voltar a ser publicada.

O episódio só mostra que os trapalhões da Anac não eram só aqueles diretores que foram demitidos. Tem mais gente lá batendo cabeça e metendo os pés pelas mãos. Ou o caso do manual censurado teria sido uma sabotagem do raivoso e vingativo Zuanazzi?

Update da madrugada: é claro que ontem o manual voltou a ser publicado e o site da Anac também retornou ao mundo dos vivos. Não sei que tipo de coisa aconteceu nas internas, mas espero que alguém tenha levado uns bons puxões de orelha (embora merecesse um pé na bunda).

Pra ler ou baixar a tal cartilha (em pdf), basta clicar aqui.

ROBERTO CARLOS VIVE?

A apresentação do show de final de ano do Roberto Carlos reacendeu uma polêmica que está se tornando clássica: afinal, por que Roberto Carlos está há uns seis anos sem cantar músicas novas nos seus discos e shows?

Separadamente, mas quase ao mesmo tempo, o blog do Carlos Damião, em Florianópolis, e o do Ricardo Noblat, em Brasília, trataram do assunto, mais ou menos da mesma forma.

Damião reclama da mesmice:
“O show de Roberto Carlos na Globo, como sempre, foi a mesma coisa. Faz tempo que RC é a mesma coisa. Só os fãs legítimos agüentam a repetição e a falta de novidades.”
E Noblat dá voz a um colega que tem um bom argumento, para tentar provar que o cara que escrevia as músicas para o Roberto Carlos morreu (ou se aposentou):
“Quem escreve, por exemplo: ‘Eu só ando sozinho e no meu caminho o tempo é cada vez menor. Ah, eu preciso de ajuda. Por favor, me acuda’ (As curvas da estrada de Santos), não pode escrever algo como:

‘Eu quero ser sua canção, eu quero ser seu tom; Me esfregar na sua boca, ser o seu batom; O sabonete que te alisa embaixo do chuveiro; A toalha que desliza pelo seu corpo inteiro’.

Se por ventura alguém que tenha escrito os primeiros versos fosse o autor da estrofre acima, jogaria a estrofe no lixo. E diria para si mesmo: ‘Isso é horrível. Não posso ter escrito isso’.”
Brincadeiras (ou verdades) à parte, o fato é que parece que o cantor (crooner, como se dizia naquela época) ainda agrada a um grande público, mas o compositor pendurou as chuteiras.

OS FOGOS DO DÁRIO

Conforme o DIARINHO noticiou ontem, o prefeito da capital está muito preocupado com o reveióm e sua tradicional queima de fogos. Quer fazer um super-hiper-mega evento que tenha repercussão internacional (ele anda conversando muito com o LHS): “um reveióm como jamais se viu em Florianópolis”.

De fato, nunca antes nessacidade viu-se coisa assim. Serão 15 toneladas de fogos (16 mil bombas), disparadas de quatro balsas, fundeadas a 300 metros da margem e efeitos especiais, incluindo cascata de fogos na ponte Hercílio Luz, durante 17 minutos. Por que exatos 17 minutos? “É para ter dois minutos a mais que as tradicionais queimas previstas para outras cidades do país”, explicam, sem corar, os assessores.

E até arranjaram um nome sofisticado para o espetáculo de música e fogos: “show piromusicado”. Uau! O super-mega evento (terá 100 banheiros químicos) com certeza faz parte do esforço do Dário pra melhorar as chances em 2008.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

MONUMENTO TUCANO

O prefeito Milton Hobus (DEM), de Rio do Sul, e o governador LHS (PMDB), inauguraram na sexta-feira a ponte pênsil Martin “Pescador” Souza, sobre o rio Itajaí-Açu. Mais uma daquelas obras “por toda Santa Catarina”.

Pena que esta página não seja a cores*, pra vocês poderem levar o mesmo susto que eu: a ponte é toda em amarelo canário e azul marinho, exatamente nas tonalidades que o PSDB usa. Devem ser também as cores do município, mas que parece um monumento tucano em terras do DEM-o, parece.

LHS, que vive tendo que administrar as vaidades dentro da penca, deve ter adorado o gesto do prefeito. Os peemedebistas das antigas, como o João Matos, que na foto aparece entre o prefeito e o governador, devem ter odiado.

* Aqui no blog, ao contrário do jornal impresso, a foto aparece colorida e, portanto, vocês puderam ter a sensação completa. Para ver ainda melhor, clique sobre a foto que se abre uma ampliação

DIREITO À INFORMAÇÃO

O jornalista Vítor Vieira, gaúcho que anda incomodando autoridades do vizinho estado ao investigar e divulgar irregularidades na companhia de processamento de dados do RS, lembrou a seus leitores (poncheverde.blogspot.com) que o Brasil tem leis que determinam que as autoridades forneçam as informações solicitadas.

É verdade, tem gente que tem um certo receio de pedir informações e tem, dentro dos governos, quem ache que pode ocultar as coisas. Desconhecem que o brasileiro, por enquanto, tem o seu direito à informação protegido. Portanto, a “autoridade” que se recusa a dar uma informação dificilmente encontrará abrigo na lei.

O Vitor demonstra o modo como “qualquer cidadão, em todo o Brasil, pode fazer para pedir qualquer tipo de documento a uma autoridade pública”.

A lei que dá suporte a esse direito, além da Constituição Federal, é a Lei Federal nº 9.051, publicada no Diário Oficial da União no dia 18 de maio de 1995, que tem apenas dois artigos, e que diz o seguinte:
“Art. 1º – As certidões para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações, requeridas aos órgãos da administração centralizada ou autárquica, às empresas públicas, às sociedades de economia mista e às fundações públicas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, deverão ser expedidas no prazo improrrogável de quinze dias, contado do registro do pedido no órgão expedidor;

Art. 2º – Nos requerimentos que objetivam a obtenção das certidões a que se refere esta lei, deverão os interessados fazer constar esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido.”
Simples, né? Apesar de curtinha, a lei é uma das ferramentas mais preciosas para a manutenção da transparência do Estado democrático. E quinze dias é um prazo bem curto, que vai obrigar a “autoridade” a se mexer logo.

Ah, e aqueles mais críticos certamente pensarão que, diante disso, os jornalistas não têm muitas desculpas para não obter os dados necessários a reportagens bem apuradas, completas e esclarecedoras. É verdade. Mas como este é um problema complicado, vamos deixar pra falar nele ano que vem.

OS “INTERNAUTAS”

Existem algumas palavras que as pessoas acabam usando sem questionar sua utilidade ou mesmo a correção da sua aplicação. Geralmente são neologismos associados a alguma coisa “moderna” (no sentido de pouco conhecida ou pouco compreendida).

“Internauta” é uma dessas pragas que redatores preguiçosos dos mais diversos veículos (e de vários países) estão tratando de popularizar. Em vez de dizer que um leitor mandou uma foto ou uma denúncia, como o DIARINHO faz há décadas, os “modernosos” enchem a boca pra dizer que os “internautas” enviaram sua colaboração.

Só porque usaram, em algum momento da comunicação, a internet e alguma de suas ferramentas. Provavelmente o e-mail.

Bom, mas o uso de “internauta” deve fazer algum sentido para aqueles, e são muitos, que ainda acham um fenômeno especial, raro, “navegar” na internet. E que imaginam essa “navegação” como uma atividade de grande complexidade tecnológica. De fato, esses seres iluminados, capazes de dominar tão fascinante ambiente, precisam mesmo ser designados de forma especial.

A revista Time, quando colocou um espelho na capa da última edição de 2006, elegendo “você” como a pessoa do ano (foto ao lado), certamente ajudou a mitificar um pouco mais esse grupo de “cidadãos do mundo digital”. Como se fossem mesmo habitantes de um outro mundo aqueles que de alguma forma usufruem das comodidades da era da informação.

Não é importante ter um termo que me identifique quando estou falando com meus filhos pela internet (com alguma ferramenta voip, como o skype): importante é ouvir e ser ouvido claramente, pagando o mínimo possível. Não me transformo num “painauta” por causa disso. No máximo, num “pailhaço”, se continuar a usar palavras “da moda” sem pensar na sua inutilidade.

ANGELONI SISPLICA

Na semana passada mostrei aqui algumas fotos de produtos comprados no Angeloni (loja Santa Mônica, em Florianópolis, pra ser mais exato) onde o rótulo da validade parecia ter sido colado sobre outro, anterior.

No final de semana voltei àquela loja e dei uma olhada na prateleira dos queijos: nem sinal de rótulo sobre rótulo. Isto significa que, como sempre, o DIARINHO é muito lido e tudo o que se escreve aqui repercute bastante. Mas também mostra que o seu Angeloni tem um nome a zelar e se preocupa com o que a gente fala dele.

Prova disso é que ontem, por intermédio da assessoria de imprensa, ele me mandou uma cartinha, expondo sua posição. Como é um pouco longa vou transcrever apenas os trechos que, a meu juízo, são mais importantes:
“Com relação aos questionamentos levantados em sua coluna sobre produtos comercializados no Angeloni, a empresa agradece as informações veiculadas, ao mesmo tempo em que informa que o contato do cliente é importantíssimo para que casos como os citados sejam apurados e providências sejam tomadas a fim de que não se repitam. Atento às reclamações e sugestões, o Angeloni sempre registra qualquer advertência feita por consumidores, órgãos públicos de fiscalização e imprensa.

(...)

Por tudo isso, é fundamental que o Angeloni seja sempre diretamente informado quando situações como as relatadas em sua coluna aconteçam e lembra que toda a sua equipe de vendas e gerência estão à inteira disposição para atender e resolver eventuais problemas relacionados com produtos, já que a determinação da empresa é, aliada ao bom atendimento, a entrega dos produtos em perfeitas condições de consumo, particularmente os alimentícios.”

E para quem quiser ajudar o seu Angeloni a manter em ordem uma casa de 6.800 empregados, que comercializa uns 20 mil itens, o telefone da ouvidoria é o 0800-643-7040 e o e-mail é ouvidoria@angeloni.com.br.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

CRISE? QUE CRISE?

O ÚNICO CAMINHO

Ainda não inventaram nada que substitua a boa e velha prática de redução de custos para que qualquer pessoa, entidade, empresa ou Estado mantenha o equilíbrio e consiga executar seus projetos.

É um troço muito simples, embora tenha tanta gente que parece não querer entender: se gastar mais do que arrecada, um dia a casa cai.

O atalho mais comum que prefeitos, governadores, presidentes e ministros encontram é também o mais injusto: aumentar tributos. E mesmo este recurso infame tem lá seus limites: nenhum povo, por mais cordato, pacífico e molenga que seja, agüenta financiar indefinidamente a farra de seus governos.

Por causa disso tudo é que a gente não pode deixar de saudar com natalino otimismo e boa fé cristã, a notícia de que o governo LHS “obteve uma redução de R$ 170,5 milhões nas despesas de custeio, o equivalente a um gasto com a máquina administrativa 34,43% inferior ao verificado durante o exercício de 2006”.

A meta de economizar R$ 200 milhões (proposta pelo próprio LHS) não foi alcançada, mas o resultado obtido, bem próximo, não é pouca coisa. Ainda mais se levarmos em conta que em 2005 a despesa tinha crescido 35% e, em 2006, 17%.

As economias que o secretário da Administração, Antônio Marcos Gavazzoni considera mais relevantes foram a queda de R$ 17,3 milhões (–37,01%) nas contas de telefonia, de R$ 13 milhões (–11,04%) em locação de mão-de-obra e de R$ 1,3 milhão (–40,5%) em serviços gráficos.

Em 2008 Gavazzoni acha que o governo vai conseguir manter mais ou menos o mesmo padrão, reduzindo cerca de R$ 150 milhões no custeio (gastos específicos com manutenção da estrutura do Estado).

O mais curioso é que a maioria dos administradores públicos sempre quer mais dinheiro para investimento, mas resistem o quanto podem às propostas de enxugamento. E, se forem deixados soltos, são capazes de inviabilizar qualquer projeto de governo.

ESSE LULA...

OUSADIAS

A vereadora comunista bonitona Ângela Albino (PCdoB) aproveitou o Natal para enviar mensagens e colocar out-doors onde deixa uma sugestão (ou seria uma proposta?): Ouse!

Candidatíssima a candidata a prefeita, a Ângela do B, parece estar se posicionando para conquistar aquele eleitor que até gostaria de ousar, deixar de votar nos de sempre, mas ainda tem algum receio, sabe-se lá de quê. Por enquanto, para não parecer propaganda fora de época, a mensagem fala apenas em “ousadia de ser feliz em 2008”.

LUIZ HENRIQUE.ORG

Por muito tempo (nas décadas de 60 a 80), o nome Luiz Henrique, em Florianópolis, identificava imediatamente o músico, compositor e boa praça Luiz Henrique Rosa.

Pois fiquei sabendo, via blog do Aluizio Amorim, que o Raulino, filho do Luiz Henrique, criou o site www.luizhenrique.org e colocou no YouTube diversos vídeos . Ali estão fragmentos de shows e clips do Luiz Henrique (o nosso, o original).

Entre os vídeos que estão no You Tube (e no site do Luiz Henrique) um trailler do documentário “Luiz Henrique – no Balanço do Mar”, de Ieda Beck, uma espécie de biografia musical, lançado recentemente. Para ler informações sobre o documentário, clique aqui.



No vídeo abaixo, a namorada Liza Minelli, em Florianópolis, faz um dueto com o Luiz Henrique, cantando uma das músicas dele: “Alicinha”, música que compôs em homenagem à sua filha Alice.

FALTOU PRESENTE?

QUE TAL UM QUADRO DO EMUS?
O Mário Gentil Costa (Magenco), que é médico famoso em Florianópolis, artista de variados talentos e blogueiro animado, deu a dica, que achei bem interessante, pela qualidade das amostras acima:
“Emus é o nome desse artista de rua, que vive em floripa. Tenho orgulho em divulgá-lo mais uma vez, pois é um herói – vive de sua arte e, como todo herói, é um sacrificado que, mesmo passando dificuldades, não abre mão de seu propósito.

Quem quiser adquirir trabalhos dele, saiba que são baratíssimos. Bastará fazer contato comigo, que terei o maior prazer em fornecer seu celular ou servir de intermediário. Particularmente, acho que arte é o melhor presente. E prestigiar o artista pobre, além de meritório, é um ato de civilidade e de bom gosto.”
O Magenco pode ser encontrado em magenco.blog.uol.com.br ou em qualquer lista de médicos (otorrino) da capital.

sábado, 22 de dezembro de 2007

CRISE AÉREA? QUE CRISE?

As histórias que o brasileiro está colecionando mostram um cenário estranho, diante do qual a gente não sabe se ri ou se chora. Às vezes tem que fazer as duas coisas. Às vezes, nem vale a pena gastar lágrima, muito menos um sorriso. Nesta época em que as família tentam se reunir, casos como este que relato a seguir, são comuns.

Transcrevo carta que me enviou o jornalista e também colunista deste jornal (Batendo Forte), meu amigo Mário Medaglia (do, que veio esta semana de Brasília, na companhia do escritor Lourenço Cazarré e esposa.
“Sairíamos de Brasília pela Gol, às 15h30min. Pra começar, atraso de uma hora. Tudo bem porque o vôo de Congonhas para Florianópolis sairia somente às 21h50min. Sairia.

Às 22h50min, já em Congonhas, ficamos sabendo que teríamos que sair de Guarulhos, porque Congonhas fecha a partir das 23h. E lá fomos, Sampa afora, de ônibus. A esta hora até que foi rápido atravessar a cidade: só 30 minutos.

Em Guarulhos, com as malas nas costas, nova fila para fazer check in. Mais espera até sermos embarcados na aeronave. Entramos meia noite e quarenta e cinco. O relógio, se tivesse carrilhão, estaria batendo 1h30min da matina e nada do avião decolar.

Depois de muita insistência dos passageiros junto às comissárias, veio uma explicação: aguardávamos 40 outros passageiros, de uma conexão que “já estava chegando”.

Foi quando, estarrecido, ouvi comentário da chefe com uma das subordinadas, após conversar com o comandante. “O comandante vai informar os pasageiros, mas só depois de ele terminar de comer.”

Bom, ficamos ali sentadinhos, esperando. Depois de todos os 40 da tal conexão estarem embarcados e acomodados, e depois da janta do comandante, a comissária chefe avisou que a decolagem demoraria mais alguns minutos porque ainda faltava chegar o caminhão tanque para abastecer o avião.

E aí viemos nós, para chegar em Floripa por volta de 2h45min da manhã. Para completar, encontramos o aeroporto Hercílio Luz, um dos principais destinos turísticos blábláblá....sem táxi! Isso mesmo, nenhunzinho. E uma pá de gente querendo descansar da maratona aérea.

E, pior, com mais vôos atrasados por chegar como me informou um taxista de um ponto do centro da cidade. Ele descarregara passageiros bem na nossa frente e sem mais delongas, talvez com pena da nossa cara e, para nossa sorte, botou nossas malas no carro. E assim, meu caro, chegamos esfalfados, turistas e moradores, ao nosso destino, com a madrugada andando aí já por volta das 3h30min.”
Por coincidência, o jornalista Ricardo Noblat publicou ontem, no seu blog, a seguinte nota, sobre o mesmo assunto:
“O vôo JJ 3822, da TAM, deveria decolar logo mais às 11h50min do Aeroporto do Galeão, no Rio, com destino a Brasília. Deveria. Está atrasado 30 minutos.
Moleza! Conseguimos esculhambar até o conceito de atraso. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) só considera atrasado o vôo que decole uma hora depois do previsto.

Gustavo, meu filho, está em Amsterdam, onde começou a nevar ontem. Não tem notícias de que esteja havendo atrasos ou cancelamentos de vôo por lá. Aqui basta uma neblina ou o tempo fechado. Ou qualquer outra desculpa.”

PENDÊNCIAS

O ano está acabando e é bom dar uma limpada nas gavetas, ver o que ficou pra ser feito depois. Não é um levantamento completo, apenas uma olhada nas minhas anotações, pra liberar espaço no disco... hum... rígido.

O BONDE – Fazendo as contas dos prazos, a licitação para o projeto será um bom tema da campanha municipal de 2008. Depois, para a campanha de 2010, terá a licitação da obra ou, se a coisa andar conforme os sonhos governistas, parte da obra. De qualquer forma, parecia óbvio que numa cidade complexa como Florianópolis (situada numa ilha e com muitas montanhas e áreas de preservação), o transporte coletivo teria que ser planejado de forma integrada, a longo prazo. Decidir, isoladamente, que teremos uma linha de bonde de Barreiros até a UFSC e apresentar isso como coisa linda, é menosprezar nossa inteligência.

NATAL TROPICAL
– O fato mais relevante do Natal de 2007 aconteceu no domingo, dia 16: a malandragem de uma das favelas do Rio deu uns tiros no helicóptero do Papai Noel. É certamente a imagem mais emblemática da sinuca de bico em que estamos metidos. As piadas e charges de papais noéis assaltados e baleados viraram realidade faz tempo. E, naturalmente, perderam a graça.

O BISPO SUICIDA – A greve de fome do bispo aquele, independentemente da causa que ele defende, é indefensável. A igreja católica condena o aborto, o suicídio e outras formas de tirar a vida humana. Não poderia ter agido com a complacência que agiu, no caso de um bispo (!) que propõe o suicídio como forma de luta. Talvez ele estivesse se imaginando um mártir. Mas não é, nem seria. Mártir é outra coisa: só morre se alguém o matar. O gesto do bispo banaliza ainda mais a vida e passa, aos mais impressionáveis, uma mensagem confusa sobre o valor da vida.

MERCADORES
– E já que estamos falando em religião, a Igreja Universal do Reino de Deus completou 30 anos em julho. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, construiu um império empresarial impressionante: 23 emissoras de TV, 40 de rádio e 19 outras empresas são registradas em nome de 32 membros da Igreja, bispos, na sua maioria. A IURD é a maior propietária de concessões de televisão do país. E o jornal da igreja já é um dos maiores do mundo, com cerca de 5 milhões de exemplares.

TV DIGITAL – Na época do lançamento da TV Digital o Luiz Marcelo Diniz escreveu uma coisa muito interessante no site Bluebus, que trata de temas de comunicação e publicidade. Ele perguntava “TV digital pra quê?”, se o sujeito faz parte da maioria da população, que só tem acesso à TV aberta:
“o programa de maior audiência hoje, na TV Record, e em horário nobre, é ‘A turma do Pica-Pau’, desenho da década de 50. O SBT nao deixa por menos e, para concorrer, coloca em sua grade, ‘A Turma do Tom e Jerry’, também dos anos 50. Sem contar o incansável e exaustivamente reprisado ‘Chaves’, da década de 70, além de ‘A Escolinha do Golias’, este de 1991. Aliás, o brilhante Golias dá audiência também na Bandeirantes, com um programa de 1987 – ‘A turma do Bronco’.”
Tem razão: pra ver programas antigos não precisa comprar conversor e muito menos um aparelho novo e caro.

COSTELA NATALINA

Ia esquecendo de comentar, mas ontem li uma nota no Paulo Alceu sobre a secretária Dalva Dias (um cacófato à espera de uma piada) e lembrei: a festa natalina na secretaria que ela dirige para o PDT, teve churrasqueiro pilchado (um sujeito vestido de trajes gauchescos) e o cheiro da costela, que começou a ser assada bem cedo, impregnou até as folhas mais ocultas dos processos guardados nas prateleiras.

E por falar na Dalva Dias: num evento oficial em Laguna, o marido dela, Maneca Dias, foi colocado à mesa de honra como “representante do Ministro do Trabalho”. Até onde sei, o Maneca não trabalha no Ministério. Não poderia, a rigor, representar o ministro. A menos que o ministro, que é presidente do PDT, esteja mesmo misturando os canais e atribuindo, a dirigentes do partido, a tarefa de representá-lo.

HO HO HO

Li no Carlos Damião, que ouviu no rádio, que as tarifas de ônibus e as bandeiradas de taxi de Florianópolis terão novo aumento, no apagar das luzes de 2007.

Se tem uma coisa cara em Florianópolis, é táxi. Há muitos anos. Em várias capitais é possível andar de táxi diariamente e em muitos casos é preferível ir de táxi a tirar o carro da garagem, com todo o incômodo que isso representa. Em Florianópolis, não. Aqui, táxi sempre foi caro pacas, e boa parte dos motoristas despreparados para lidar com o público. Melhor comprar um carrinho.

Já o ônibus, é um caso parecido. Serviço ruim e caro. Saco!

Bom, com estas (péssimas) notícias, encerro por hoje. Quando voltar, já terá passado o Natal. Portanto, boas festas, divirtam-se, beijem bastante e guardem um pouco de fígado para o reveióm.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

IDELI & SARNEY

A líder do bloco de apoio ao governo, senadora por Santa Catarina Ideli Salvatti, ao contrário do que seu comportamento na tribuna pode fazer supor, é uma pessoa muito carinhosa.

O fotógrafo Lula Marques, da Folha, fez o flagrante acima, que demonstra como a Senadora trata seus colegas. Naturalmente, deve ter sido um beijinho e um abraço de boas festas, desses que, por estes dias, ocorrem em praticamente todos os ambientes de trabalho. Nada demais.

Sarney, sempre tão zeloso com seus parcos cabelos, decerto nem se incomodou por sair despenteado do embate. Mais vale um gesto de afeto do que alguns fios brancos aparecendo e outros fora de lugar. Beijo com mão na nuca, aliás, é sempre muito estimulante.

TRANSPARÊNCIA OPACA

O governo do estado continua mantendo seus atos à margem da publicidade fácil, barata e ágil que a Internet propicia. Ao recusar-se a colocar o Diário Oficial do Estado na rede, LHS e sua equipe demonstram que ainda não entenderam direito o significado de conceitos como governo eletrônico, modernidade e transparência.

Os defensores mais entusiasmados vão atulhar minha caixa postal com os vários prêmios que o Ciasc tem recebido, de “melhor governo eletrônico do sul do mundo”. Tudo bem, ótimo, então me digam, e o Diário Oficial na Internet?

Aos poucos, os antigos parceiros do Diário Oficial de papel estão caindo fora. O poder Judiciário foi o primeiro. E agora o Tribunal de Contas do Estado anuncia que a partir de maio vai publicar seus atos no seu próprio diário oficial eletrônico. E vai parar de usar o DOE.

Para um governo tão preocupado com o discurso da modernidade, as palavras do presidente do TCE, José Carlos Pacheco, devem soar como navalhadas: “O TCE não pode ficar à margem desse novo ambiente, até porque sempre esteve no grupo de vanguarda em matéria de tecnologia da informação para o exercício do controle externo”, disse.

O governo do estado vai continuar à margem, então, vendo a banda passar. E publicando (dependendo da conveniência, com atraso de dias ou semanas), um jornal de papel com tiragem ridícula, difícil de encontrar, complicado de pesquisar. Ótimo para quem tem coisas a esconder, péssimo para quem se diz tecnologicamente avançado.

O CASO DO QUEIJO

Aquelas fotos que mostrei aqui na quarta, dos queijos comprados no Angeloni que tinham rótulo de validade colado em cima de rótulo de validade, deram o que falar. Dezenas de leitores se manifestaram, demonstrando que o problema é amplo e abrangente.

Cada um tem uma história pra contar. É o pão que mofou, o leite que azedou, o iogurte vencido e os rótulos colados sobre rótulos, que intrigam todo mundo porque parece que são a ponta de um icebergue medonho.

O caso é sério e o DIARINHO vai mexer nesse angu depois do Natal. Mas por enquanto acho que é bom esclarecer algumas coisas:

1. Reclame sempre. Ao chegar em casa, se notou alguma coisa estranha, volte ao supermercado, leve a notinha. Em geral eles trocam rapidamente.

2. Mesmo dentro do supermercado, ao notar produtos com rótulo sobre rótulo, fora do vencimento, vá à gerência ou procure algum responsável. Para que eles saibam que a gente não é tolo e que vê as coisas erradas.

3. Nem sempre a culpa é de quem parece que é culpado à primeira vista. Às vezes não é caso de má fé. Mas se mesmo depois da primeira reclamação sentir que alguma coisa está cheirando mal, bote a boca no trombone. Tem Procon, vigilância sanitária, polícia, ministério público, DIARINHO, uma porção de lugares onde a sua reclamação pode ser levada adiante.

4. Mesmo que alguns comerciantes discordem, convença-se que o freguês (você) tem sempre razão. E faça valer seus direitos.

CONFRATERNIZAÇÃO

Final de ano, no Palácio do Planalto, é cheio de confraternizações. Ontem foi a vez da turma do comitê de imprensa tomar café com o presidente e depois posar para a tradicional foto. Como nos anos anteriores, Lula pegou uma câmera e tirou foto de quem o fotografava.

Só pra entrar na brincadeira, já que hoje é sexta e os sinos bimbalham, assinalei com uma seta o Antônio Cruz, da Agência Brasil. E trouxe aqui pra baixo, a foto que ele tirou, quase ao mesmo tempo em que era tirada a foto acima.

CURTO CIRCUITO

Roubaram duas telas valiosíssimas do Museu de Arte de São Paulo. Estão avaliadas em cerca de R$ 100 milhões. Claro que o Museu não tinha alarme, a segurança não estava e as câmeras de vigilância têm aquela qualidade de imagem que, quando muito, dá pra ver um vulto passar.

Com tanta facilidade, a operação foi rápida e sem contratempos. Além de demonstrar uma falha na segurança do Museu, o roubo levanta novamente a questão das câmaras inúteis de vigilância.

Outro dia a TV passou, várias vezes, as cenas de um assalto no centro de Florianópolis, gravadas pelas câmeras daquele sistema montado para dar mais segurança à cidade. O assalto, inteiramente gravado, também foi realizado sem qualquer problema. Com calma e tranqüilidade, apesar das câmeras.

Pra que servem essas bisbilhoteiras, então? Não seria para que a polícia visse o delito em andamento e mandasse alguma força tática de resposta rápida intervir? Aparentemente não. Só serve para, no dia seguinte, distribuir para as TVs, pra ver se alguém reconhece o cara. Como o sujeito usava capacete, nem pra isso serviu.

SBT SANTA CATARINA

O empresário Roberto Amaral, presidente do SCC (Sistema Catarinense de Comunicação) distribuiu comunicado ontem, oficializando em voz alta o que o mercado já cochichava: em fevereiro, deixa de retransmitir a RedeTV! e passa a representar o SBT em Santa Catarina.

“MOMENTO SUBLIME”

Hoje tem aquela parada de Natal que, como tantos outros eventos, bloqueia o trânsito na Beira Mar Norte. É uma espécie de escola de samba sem samba: tem passistas, destaques, fantasias, enredo, carros alegóricos, patrocinadores e música. E o povo se acotovela pra assistir. O secretário de turismo, Mário Cavalazzi, diz que “a parada de Natal é um momento sublime”. E faz parte de um esforço para “resgatar a auto-estima da população”. Então tá.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Grátis! Cartões de Natal de última hora!

Nesta época festiva de final de ano, resolvi dar um tapa com luva de pelica na cara daqueles que dizem que eu só pego no pé do governo. Completamente encharcado do espírito natalino, gastei todo o espaço da coluna para publicar sugestões elegantes e politicamente corretas de cartões de Natal.

Basta recortar, colar sobre uma cartolina (pra esconder a coluna do Cláudio Humberto, que fica no outro lado e às vezes tem uns veneninhos) e mandar ou entregar para aqueles (a maioria, segundo as pesquisas) que acham o Lula o máximo. Tá, eu sei que é preto e branco, mas se 2008 for do jeito que estamos todos torcendo pra ser, no ano que vem faço a cores.

Ah, a Ideli e o Dário vão de brinde. Divirtam-se.

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Update da madrugada: Aqui no blog, diferentemente do jornal, as fotos são coloridas, mas não basta cortar e colar: é preciso clicar sobre a foto para abrir uma ampliação e daí copiar para o seu disco... rígido (clica no botão direito do mouse e escolhe “salvar imagem como”). Depois, tanto pode mandar por e-mail, como imprimir. Na sua própria impressora, ou em alguma gráfica rápida. Bom proveito.

Molecagem feita sobre fotos do Ricardo Stuckert/PR, fotógrafo oficial da Presidência da República, que é colaborador assíduo (embora involuntário), desta coluna. São fotos deste e de outros natais, garimpadas no arquivo da mesma Presidência da República.
A foto do prefeito de Florianópolis (no aterro da avenida Beira Mar do Estreito) foi distribuída pela Prefeitura sem indicação de autor.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

RÓTULO SOBRE RÓTULO

Cheguei do supermercado e estava guardando as compras na geladeira, quando um detalhe me chamou a atenção. Num dos queijos estava claro que o rótulo da validade, do peso e do preço, tinha sido colado sobre outro e sobre outro. Tinha três camadas (é esse da foto ao lado, que custou R$ 7,03).

Fiquei intrigado. Então é assim que funciona? Quando termina a validade, se o queijo não foi vendido, é só colar outra etiqueta em cima, “atualizando” o produto? Uau!

Aí, como sou mesmo um sujeito desocupado, resolvi olhar os rótulos dos outros queijos e vi que todos os que comprei naquele dia (sim, sim, gosto muito de queijo), tinham vestígios de rótulos anteriores. Rótulo sobre rótulo parece ser uma coisa corriqueira.

Num deles, consegui descolar a etiqueta de cima e a debaixo ainda estava lá. Mostrando que fora embalado em 19 de novembro (fiz as compras no sábado, dia 15 de dezembro). Mas nada impede que o queijo estivesse ali desde janeiro, só trocando as etiquetas de mês em mês.

O carimbo do serviço de inspeção estadual diz “reinspecionado”. Será que isso quer dizer que sempre que vence a validade eles vão ali, dão uma reinspecionada no produto e, se não estiver cheirando mal, autorizam a colocar nova etiqueta? Nem vou tentar ligar pra lá: tenho medo do que posso descobrir.

Pra não correr ainda mais riscos, abri um vinho, coloquei um filme e tratei de comer os queijos o quanto antes.

BR 101 COM O PÉ NO FUNDO