Li outro dia na Agência Brasil e depois no site ABC Digital, do meu amigo Arthur Monteiro, sobre um levantamento feito usando dados do IBGE e do TSE: habitantes versus eleitores.
Pois não é que a pacata Ermo, no sul catarinense, lidera o “ranking” das cidades brasileiras que têm um número maior de eleitores do que de habitantes? Moram no município cerca de 1,8 mil pessoas. E estão registradas para votar, 2,4 mil!
No país todo, são 50 municípios que apresentam este nível espetacular de engajamento, com mais eleitores que habitantes. Próximos disso, com o eleitorado representado mais de 80% da população, estão outros 1.379 municípios. Eita povinho politizado!
Naturalmente, os tribunais eleitorais tiveram que providenciar uma revisão em todos esses lugares, recadastrando os eleitores, pra ver o que está ocorrendo. Afinal, por mais que esta superpopulação de eleitores agrade aos políticos, alguma coisa não cheira bem nessa situação estranha.
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3 comentários:
Uma medida simples, que pode não acabar definitivamente com este tipo de problema mas certamente o diminuiria muito, é o uso de uma foto 3x4 no título eleitoral.
Outra que não é tão complicada assim, como alardeia o Ministro Mello, é a impressão de um recibo no momento do voto. Que usem impressora térmica. É bem mais rápida que as impressoras de impacto que usaram em testes para validar a tese ou opinião que atrasaria muito o processo de votação.
Outra mais moderna, é o uso de leitores biométricos nas urnas. Vide os aeroportos americanos que estão adotando leitura de todos os dedos das mãos dos usuários. Aqui poderia ser somente o polegar.
Soluções existem. Basta vontade para implementá-las. Poderiam desistir da tal obra faraônica (+ - 300 milhões) de uma nova sede do TSE (pra quê???) e aplicar essa montanha de dinheiro na solução dos problemas que existem nos nossos processos eleitorais.
Caso não desistam da nova sede, podem unificar as eleições e economizar uma boa grana, inclusive com o fisiologismo dos políticos que se intensifica um ano antes de cada eleição.
Yuri.
As vezes as pessoas mudam de cidade e
permanecem votando no seu local de origem para manter os laços com a terra natal. Quem já passou por isso sabe como é. Eu mesmo já morei em várias cidades mas nunca mudei o título de florianópolis. Não sei se é isso o que acontece lá por Ermo e outras pequenas cidades do estado.
ola,pesquisando algo sobre minha cidade Ermo, achei super interessante essa citacao sobre o numero de eleitores com o numero de moradores,de fato isso assusta e muito,mas acho que na há uma boa fiscalizacao sobre isso.Em uma eleicao para prefeito,vi com meus proprios olhos "pessoas" de fora votarem em nome de outras(inclusive falecidos) eo pior quem iam buscar essas pessoas estranhas eram o proprio familiar do candidato(que por ventura se elegeu).Porem existe o meu caso,moro a 5 anos em florianopolis e continuo votar no ermo,para tentar fazer ela crescer e desenvolver.Mas pelo jeito que vai...vai demora....
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