Separadamente, mas quase ao mesmo tempo, o blog do Carlos Damião, em Florianópolis, e o do Ricardo Noblat, em Brasília, trataram do assunto, mais ou menos da mesma forma.
Damião reclama da mesmice:
“O show de Roberto Carlos na Globo, como sempre, foi a mesma coisa. Faz tempo que RC é a mesma coisa. Só os fãs legítimos agüentam a repetição e a falta de novidades.”E Noblat dá voz a um colega que tem um bom argumento, para tentar provar que o cara que escrevia as músicas para o Roberto Carlos morreu (ou se aposentou):
“Quem escreve, por exemplo: ‘Eu só ando sozinho e no meu caminho o tempo é cada vez menor. Ah, eu preciso de ajuda. Por favor, me acuda’ (As curvas da estrada de Santos), não pode escrever algo como:Brincadeiras (ou verdades) à parte, o fato é que parece que o cantor (crooner, como se dizia naquela época) ainda agrada a um grande público, mas o compositor pendurou as chuteiras.
‘Eu quero ser sua canção, eu quero ser seu tom; Me esfregar na sua boca, ser o seu batom; O sabonete que te alisa embaixo do chuveiro; A toalha que desliza pelo seu corpo inteiro’.
Se por ventura alguém que tenha escrito os primeiros versos fosse o autor da estrofre acima, jogaria a estrofe no lixo. E diria para si mesmo: ‘Isso é horrível. Não posso ter escrito isso’.”
Um comentário:
Damião deve uma explicação do que é "fã legítimo"
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