Roubaram duas telas valiosíssimas do Museu de Arte de São Paulo. Estão avaliadas em cerca de R$ 100 milhões. Claro que o Museu não tinha alarme, a segurança não estava e as câmeras de vigilância têm aquela qualidade de imagem que, quando muito, dá pra ver um vulto passar.
Com tanta facilidade, a operação foi rápida e sem contratempos. Além de demonstrar uma falha na segurança do Museu, o roubo levanta novamente a questão das câmaras inúteis de vigilância.
Outro dia a TV passou, várias vezes, as cenas de um assalto no centro de Florianópolis, gravadas pelas câmeras daquele sistema montado para dar mais segurança à cidade. O assalto, inteiramente gravado, também foi realizado sem qualquer problema. Com calma e tranqüilidade, apesar das câmeras.
Pra que servem essas bisbilhoteiras, então? Não seria para que a polícia visse o delito em andamento e mandasse alguma força tática de resposta rápida intervir? Aparentemente não. Só serve para, no dia seguinte, distribuir para as TVs, pra ver se alguém reconhece o cara. Como o sujeito usava capacete, nem pra isso serviu.
Longe das telas: É preciso revalorizar a cultura dos encontros reais.
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