Esta foi uma semana de coisas estranhas. O enroladíssimo pedido de federalização do porto, que era mas não era, seguido pelo desaparecimento, no Paraguai, do deputado federal do PT que teria feito, mas não teria feito, o pedido e que está incomunicável até agora, foi (está sendo) um negócio de cair o queixo.
Mas teve outra história que mexeu com as caixas postais e na qual alguns blogueiros, como o Mosquito, embarcaram. Uma assessora de imprensa da deputada Odete de Jesus foi demitida e resolveu sair atirando. Mandou pra muita gente uma extensa carta com lamúrias funcionais, afirmando que sofrera “assédio moral” e montando o que seria a “folha corrida” da deputada. Acusações de todo tipo.
O problema é que sempre fica a impressão que, se ela não tivesse sido demitida, nada viria à tona. E se as suspeitas são sérias, talvez tivesse sido melhor, em vez de jogar a coisa no ventilador do e-mail, levar as provas ou indícios a quem pudesse dar conseqüências práticas ao caso. Isso, depois da exposição pública (que inclusive permite que a deputada reaja como vítima de acusações, até agora, infundadas), talvez fique mais complicado. Embora não impossível.
É o tipo de caso que prefiro acompanhar à distância. Até que seja possível saber se tem, na história, mocinhas e bandidas. E quem é quem.
O falastrão: Presidente de Portugal não tem poder nenhum para reparar
escravidão.
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Gry...
Há 6 horas
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