Vou resumir, em tópicos, o que consegui entender, até agora, da posição do governo em relação à revista Metrópole. Minha fonte principal, no governo, é o diretor de imprensa da Secom, jornalista José Augusto Gayoso, mas também conversei com outras pessoas.
1. Não houve contrato com a revista Metrópole, ou com qualquer outra, para um projeto “Descentralização”, ou qualquer outro projeto semelhante. A área de comunicação não trabalha desta forma.
2. Os veículos de comunicação se cadastram na Secom e podem, ou não, ser contemplados com anúncios das campanhas publicitárias que o governo e as empresas estatais colocam na rua.
3. O pessoal da Metrópole tentou “vender” o projeto na Secom, mas recebeu uma negativa inegociável. Não foi fechado nenhum acordo ou negócio.
4. Os anúncios do Badesc, Casan e outros órgãos ligados ao governo que foram veiculados na revista o foram porque a revista estava cadastrada e são as áreas de comunicação dos órgãos que determinam à Secom quem deve ser incluído na programação de mídia desta ou daquela campanha.
5. A cobrança extra-judicial, que Nei Silva informa no livro que apresentou ao governador LHS, foi ignorada pelos advogados do governador, por inconsistente. Não acharam que merecesse uma resposta. Provavelmente foi para o lixo.
6. “Se houvesse o que cobrar, ele teria entrado com uma ação judicial”, diz o governo, usando este fato como demonstração de que a acusação não se sustenta.
7. O governo foi surpreendido, em plena campanha de reeleição, com as revistas e os out-doors. Que não foram pedidos ou autorizados por LHS, Secom ou do núcleo do governo. Ao contrário. Donde a irritação dos donos da Metrópole com o governo.
8. E o papel e a participação do ex-secretário Armando Hess na história? “Aí tem que perguntar pra ele, porque ele está há mais de dois anos fora do governo”.
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Há 16 horas
3 comentários:
Tio César,
Quanto contradição!
Hoje mesmo o Carminate (veja coluna do Moacir "on-off" Pereira), disse que deu corda para o Nei se enforcar.
Por que?
Se não tinham nada com o assunto, não deveriam se envover, certo?
Aliás, diz o Moa On-Off: por ser advogado crimilalista é que o Carminati assim agiu.
De tudo isto duas dúvidas não nos restam: 1)o governo e o governador estão envolvidos até não poder mais e; 2) o que realmente este governo precisa é de um advogado criminalista!
Se não tivessem o rabo preso já teriam processado o Nei há muito tempo. Por que não o fizeram?
Prezado anônimo da 11:10,
O problema é que eles não têm o rabo preso. Nem as perninhas, nem os bracinhos, nem o corpinho, nada. Eles não são presos!
Eles têm sim, os inimigos presos, como o Nei, que quando era “amigo” era recebido por todos os poderosos da corte; quando botou a boca no trombone foi colocado no xadrez. Captou a lógica de como a banda política toca nessas bandas?
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