O relacionamento do governador com a Metrópole e com os jornais que fizeram cadernos a seu favor está provado (tem processos nos tribunais falando nisso, lembram?). Uma foto a mais não altera o quadro, em relação ao governador.
Os fatos relatados no livro “A descentralização no banco dos réus” são mais importantes para mostrar, ao público em geral, como as “autoridades” e os empresários tratam bem e se relacionam com certo tipo de “empreendedores da comunicação”, do que para comprovar o que, de resto, já era sabido.
Serve, também, como um caudaloso fornecedor de indícios de novos crimes. Alguns, contudo, de difícil comprovação.
O fato é que, como em todo divórcio litigioso, os outrora parceiros agora quebram o pau, magoados com o rompimento. Um dos cônjuges quer ser remunerado pelos bons serviços prestados. O outro cônjuge afirma que não pediu nada e que não há o que remunerar.
É bom ficarmos olhando meio de longe, porque já diz a sabedoria popular que em briga de marido e mulher não se mete a colher. Mas como a briga envolve agentes políticos e dinheiro público, também é bom não perdermos a coisa de vista.
Portugal (II): reformismo em perigo.
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PSD até terá pretensões reformistas. Mas o PS não existe para facilitar
reformas. Não é provável, portanto, que um governo dependente da
benevolência soc...
Há 6 horas
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