Alguns governantes, como Lula, vivem se queixando da imprensa. Afirmam que os jornais e revistas fazem campanha contra, que vivem dando voz a golpistas e inventando maracutaias onde só existe caixa 2 ou bancos de dados.
Já o governador LHS tem se incomodado muito mais com a parte da imprensa que lhe é simpática, do que com as críticas. O processo que enfrenta no TSE teve origem justamente no favor que dezenas de jornais lhe fizeram, ao elogiá-lo, e à descentralização, em coro.
A revista Metrópole, então, depois de publicar as reportagens dos sonhos de qualquer governador, tornou-se um pesadelo interminável. Os elogios incondicionais que ela publicou ajudaram a compor o processo que está em andamento.
Por isso, temendo um agravamento da crise, LHS (e seu governo) se afastou dos antigos amigos, criando a pendenga que estourou agora. Problemas domésticos, criados pela imprensa a favor.
Não sei não, mas é capaz que a esta altura o governador esteja repensando seus conceitos sobre a imprensa. Parece ser mil vezes melhor enfrentar uma imprensa crítica, mas honesta, que pratique um jornalismo exercido com critério profissional por gente de bem, do que ter que conviver com esse arremedo de jornalismo, totalmente a favor, mas gerenciado por mercenários inescrupulosos.
Uma terra só deles
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Como chegamos ao ponto de os mais extremistas dos dois lados considerarem
que o outro sexo é dispensável? Como podemos corrigir o que foi feito? Eis
duas...
Há 11 horas
Um comentário:
Tio César,
Arrebatador o teu último parágrafo!
Só que para um governante postar-se desta forma necessário ser democrático! O que não é o caso do Luiz XV!
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