Em 1917, o senador norte-americano Hiram Johnson disse que “A primeira vítima, quando a guerra inicia, é a verdade” (“The first casualty when war comes, is truth”). A frase tornou-se célebre quando Phillip Knightley a utilizou no seu livro... “A primeira vítima”, onde comprova, à exaustão, contando histórias de várias guerras, que o senador estava certíssimo.
Pois bem, nessa guerra deflagrada pela revista Metrópole contra o governo, além da primeira vítima de sempre (a verdade), há pelo menos duas outras cuja trajetória devemos acompanhar.
No meu entendimento, e até onde consegui ver, do lado do governo quem está sendo colocado em pior situação é o ex-secretário Armando Hess. Raciocinem comigo: se o governo, para preservar LHS, afirma que nada foi autorizado à Metrópole, e que quando viram os out-doors e revistas mandaram os caras parar, por que Armando continuou a conversar com eles? Por iniciativa própria, voluntariamente?
Aparentemente, pelo que se ouve agora, ninguém lhe pediu esse favor. E couberam-lhe tarefas ingratas, a última das quais fazer o BO e figurar como interlocutor na hora do flagrante.
Mas, se o governo não o tem tratado bem, deixando-o numa situação complicada, o outro lado não o tratou melhor. A exposição, no livro, de uma longa conversa em que o Armando explica detalhes de suas estratégias de negociação com credores nas suas empresas é a sacanagem clássica. Desnecessária e constrangedora.
E, do lado de lá, sobrou para a Márgara. Carregou o piano da revista e, na hora da festa, seu empregador faz, no livro, insinuações que a colocam em situação delicadíssima, como ela mesmo contou, no bilhete que me mandou e que publiquei aqui na terça-feira.
Uma terra só deles
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Como chegamos ao ponto de os mais extremistas dos dois lados considerarem
que o outro sexo é dispensável? Como podemos corrigir o que foi feito? Eis
duas...
Há 9 horas
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