Historicamente, no movimento estudantil, assim como em alguns sindicatos mais aguerridos, as discussões, disenções e divergências brotam com muita facilidade. E o consenso é uma coisa rara, que raramente ocorre. Unanimidade, então, nem pensar.
É nesta mesma toada que está a situação, na União Catarinense dos Estudantes (UCE), que terá pela primeira vez na história, um representante no Conselho Estadual de Educação.
A lei estadual que dá à UCE (bem como ao Sinte e à Undime) assento no Conselho, estabelece o ritual: o governador é quem indica, a partir de uma lista quíntupla.
A lista com os cinco estudantes universitários já foi enviada pela UCE ao governador e ao Secretário de Educação, que ainda não anunciaram sua decisão. Só que circula um chororô prévio, provavelmente distribuído por correntes discordantes, “denunciando” que provavelmente será escolhido o nome do ex-Presidente da UCE e militante do PCdoB, Tiago de Paula Andrino.
Reclamam que “a nomeação de Tiago Andrino, em detrimento dos demais postulantes”, seria uma “importante vitória” da Vereadora Ângela Albino. E aí eu não entendi mais nada.
Se a regra do jogo é oferecer uma lista para que o governo tire dali o membro do Conselho, só se poderá reclamar se o nome não estiver na lista. Se não queriam o Tiago no Conselho, que não o colocassem na lista. Provavelmente não tiveram força política, dentro da UCE, para vetar o nome e agora estão morrendo de medo que a nomeação do LHS dê uma turbinada na carreira do moço (que é candidato a candidato a vereador).
Agora, cá entre nós, dividido desse jeito, o movimento estudantil vai continuar onde sempre esteve. Né não? E outra coisa: quem chora antes, chora duas vezes. E se LHS escolher um jovem ligado (ainda que discretamente) ao PMDB?
Quem resolve a pobreza é o capitalismo, não os burocratas do G20 com as
garras no Estado.
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O sistema capitalista se mostrou o mais eficiente na criação de riqueza,
desmistificando a ideia de que economia é um jogo de soma zero. Alan Ghani
para ...
Há 4 horas
Um comentário:
O processo de escolha na UCE foi feito de maneira democrática e transparente, houve uma defesa de possíveis postulantes, tendo sido colocado em votação, prosperou o nome do então presidnete da UCE Tiago Andrino, ligado ao PC do B, que recebeu votos aliás de de um dos diretores ligado a Juventude do PMDB e que há época detinha liderança dentro de sua base partidária quanto juventude e cargo no governo do estado.
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