quinta-feira, 26 de junho de 2008

O DRAMA DOS ÓRFÃOS DA VARIG

Não deixem de dar uma lidinha nos comoventes depoimentos de ex-pilotos da Varig e seus parentes, que a Cora Rónai publica. Aqui.

Trecho:

“O setor aeroviário brasileiro está ainda muito pior do que você imagina. A mediocridade na qual chafurdamos não só destruiu a Transbrasil, a Vasp e em seguida a Varig, como transformou toda a estrutura reguladora do setor num gigantesco “Detran”! Um mostrengo “pulitico” que não só entregou o mercado para as empresas estrangeiras, mas que vem matando impunemente os próprios usuários, ao permitir a operação do sistema em condições de precariedade africana.” (Comandante Peter, Etihad Airways, Emirados Árabes)”

3 comentários:

Anônimo disse...

Cesar,

Nesses fundos é que reside a maior possibilidade de corrrupção fora do poder público.
O SPC órgão do Ministério da Previdencia que deveria fiscalizar essa grande quantidade de recursos, não faz. Primeiro por nâo ter condições técnicas. Segundo.... deixa pra lá.

Aqui no Estado o Fundo Codesc já esteve no meio de diversas ações supeitas.

Uma delas no inicio dos anos 80 que envolveu dois Diretores, resultou por decisão do então governador Esperidião em eleições diretas para ocupação dos cargos diretivos. A outra ação suspeita foi mais recente e envolve uma aplicação de alguns milhões no Banco Santos.

A SPC recentemente publicou ato num de seus boletins punindo os responséveis. Até agora nada de concreto aconteceu para que essas ounições fossem levadas a efeito pois continuam lá agarrdos nos seus cargos.

Dizem até que um que saiu de lá está tão rico que quer presidir o Avai onde é visto nas sociais todos os jogos.

Gilberto

Anônimo disse...

A "Panair do Brasil" acabou com a "Revolução de 64".
A Elis Regina à imortalizou em música.
Viva fosse, que falaria (cantando), como gaúcha, a respeito da Varig.
Antigamente a sigla VARIG (Integralismo à parte) significava
V= vários
A= alemães
R= reunidos
I= iludindo
G= gaúchos
E, agora, quem são os "ALEMÃES" atualmente?
Strix.

Anônimo disse...

O cerne da questão é a administração da Fundação Ruben Berta (FRB). Era administrada pelos próprios pilotos.
É óbvio que a falência de uma empresa traz problemas sociais, e que o governo deve se empenhar nestes casos, principalmente em se tratando de concessão pública; mas os que agora reclamam estranhamente não levantam uma única palavra contra a FRB. Perguntem aos antigos da Transbrasil e da Vasp como era...