quarta-feira, 26 de novembro de 2008

CADÊ O DEINFRA?

Leitor pede que eu faça um apelo para que, se alguém souber do paradeiro do Deinfra e/ou de seu presidente/secretário dos Transportes Romualdo França, que informe à Defesa Civil ou à prefeitura mais próxima.

O primeiro sinal do desaparecimento foi notado quando várias prefeituras tiveram que assumir a recuperação de estradas estaduais, que seriam de responsabilidade do Deinfra.

Pura maldade. Tem gente do Deinfra em várias frentes e de vez em quando a gente lê ou vê alguma coisa fazendo referência a que um técnico do Deifra disse isto ou aquilo.

Mas já que estamos falando nisso, vai ver que pelo menos os figurões estão tímidos e retraídos porque a falta de conservação (limpeza de bueiros, por exemplo) agravou e acelerou os problemas causados pela enxurrada e eles ficaram sem jeito de aparecer, ou porque, depois de terem desmobilizado todo o equipamento ou doado para as prefeituras, acharam que não tinham mesmo nada a fazer.

Parece coisa pouca, mas um bueiro desimpedido pode evitar que a água arranque o asfalto. E muros de contenção (como aqueles feitos na BR 282 perto de Alfredo Wagner), certamente evitam que os barrancos, dos cortes das estradas, desçam e cubram a via. Nada disso resolve 100% no caso de uma catástrofe natural, mas reduz bastante o tamanho do estrago.

Ou seja: se desapareceram, desapareceram há mais tempo, quando deixaram construir e inaugurar vias sem contenção adequada de encostas e/ou com drenagem suficiente apenas para um chuvisqueirinho leve. Agora devem estar por aí, remendando o que dá, do jeito que podem.

4 comentários:

Anônimo disse...

Infelismente, com a reforma admnistrativa Santa Catarina não conta mais com autarquia específica para rodovias, apesar da extensão de estradas estaduais e terreno acidentad. Ao que se sabe a maioria dos equipamentos foram doados. Quando tudo corria bem e chovia pouco o DEINFRA subnutrido deu pro gasto e até que não se notou. Agora...

Anônimo disse...

Cesar:
Me lembrei agora de uma história interessante sobre a enchente de 1883.

O Delfin Neto então MInistro da Fazenda veio ao estado e ficou no aeroporto Hercilio Luz onde despachou com o Governador Esperidião.

O Dão pediu uma série de ajuda do Governo Federal e foi negado. O Delfim sugeriu ao Governador não pagar os salários dos funcionários em favor das obras da re-construção.

Esse Delfim era um bobão. Aliás é um bobão. É um bobão maior ainda quando passa a ser consultor do Lula.

Eta momento infeliz que passamos.

Anônimo disse...

O anônimo das 5:43 não contou que no fim da conversa o Esperidião disse para o Delfim que não iria atrasar o salário dos funcionários, e nunca atrasou !
A verdade tem que ser completa !

Anônimo disse...

Era uma "questão de honra" acabar com o DER. Acabou. A conserva rodoviária passou a ser da competência das SECRETARIAS REGIONAIS. (Tragédia anunciada)