quarta-feira, 26 de novembro de 2008

COMO É QUE É?

Leitor faz uma denúncia gravíssima nos comentários:
“Os caminhões que estão se abastecendo da terra da SC 401 estão jogando a `carga`no mangue!!! ali próximo da estação Carijó. Acorda Ibama, ou vocês só multam pescador amador com caniço?”

Vou atrás pra saber se é verdade ou só mais uma lenda urbana.

ATUALIZAÇÃO DAS SEIS DA TARDE

Assessoria de imprensa da prefeitura informa que o Deinfra é que está determinando onde a terra será jogada e que isso está sendo feito “em terrenos do próprio Deinfra”. Não sabia que o Deinfra tinha terras na Ilha, mas vamos lá, atrás do Deinfra.

ATUALIZAÇÃO DAS SEIS E QUINZE

No Deinfra informam com maior detalhe: o tal “terreno do Deinfra” é aquela área próxima à praça de pedágio, que estava mesmo precisando ser aterrada (segundo o Deinfra). Não é área de mangue.

ATUALIZAÇÃO DAS SEIS E QUARENTA

O Engenheiro Cléo Quaresma, da superintendência Litoral-Centro do Deinfra confirma que a terra está sendo colocada na área de domínio da SC-401, na região da praça de pedágio. Quanto à suspeita, diz que é bobagem.

EM TEMPO – Já sentiram que se a gente for levar a sério tudo o que a turma fala, acaba embarcando em algumas canoas furadas. Mas, em todo caso, não custa dar uma olhadinha, porque às vezes onde tem fumaça, tem fogo. E o preço da liberdade é a eterna vigilância...

8 comentários:

Anônimo disse...

Cesar é mais enxente...

Anônimo disse...

Cesar essa eu li no Moacir Pereira

Jornalistas que acompanham as atividades incansáveis dos dirigentes e servidores da Coordenação Estadual da Defesa Civil revelam-se indignados com o que estão constatando. Secretários de Estado exigindo helicópteros para visita aos locais mais castigados pelas enchentes. Não são da área, não tem nada o que fazer, a não ser exploração política.

É triste, neste momento de dor e sofrimento de milhares de famílias catarinenses, registrar tanta insensibilidade e mesqunhez.

Anônimo disse...

Bota uma imagem do "gúgou êrt" aí Tio Cesar...prá nóis assuntá meió...depois ti digu tudinho ...

Anônimo disse...

Quando os ambientalistas argumentam, são ecochatos. Lembre sempre: A Natureza não perdoa. Aí está, Santa Catarina, recebendo o preço, dos desafiadores do meio ambiente. Vamos lá, vamos mudar nosso conceito de progresso. Muito obrigada Odila Zanella

Enchentes em SC 'são reflexo de mudanças na Amazônia', diz 'Clarín' (25/11/2008)

Sistema de formação de nuvens e chuvas na floresta foi alterado, diz jornal argentino.
- As enchentes em Santa Catarina, que mataram dezenas de pessoas e deixaram milhares desabrigadas, são sinal de que o impacto do aquecimento global sobre a Amazônia já está tendo um reflexo sobre o clima da América do Sul, diz artigo na edição desta terça-feira do jornal argentino, Clarín.
"Começa então a se cumprir, muito antes do previsto, o que os cientistas vêm advertindo, entre eles os do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas. (...) As mudanças na floresta amazônica, em conseqüência do aquecimento global e da ação destrutiva do homem, já começaram a se fazer sentir no Cone Sul", diz o diário.
"As tempestades em Santa Catarina, simultaneamente às fortes secas no Chaco, em Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé e Córdoba" são citados pelo artigo como reflexos de mudanças na Amazônia.
O Clarín ouviu dois especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) para explicar o fenômeno. Segundo o jornal, "o físico Antônio Ozimar Manzi afirmou:
'Esta zona (que inclui a selva no Brasil e mais outros oito países da região) é a principal fonte de precipitações na região'. E tudo o que acontecer modificará de maneira decisiva o clima no sul e no norte da América do Sul".
Paulo Artaxa, também ouvido pelo jornal argentino, explica que
"No céu da Amazônia há um sistema eficaz de aproveitamento do vapor d'água (...) mas a fumaça dos incêndios florestais altera drasticamente este mecanismo: diminui a formação de nuvens e chuvas em algumas regiões e aumenta as tempestades em outras".
O Clarín conclui que "não é de se estranhar fenômenos como as inundações de Santa Cataria quanto a seca no norte, centro e leste da Argentina".
"Não são castigos divinos, mas bem humanos".

Anônimo disse...

O Deinfra tem terras na ilha sim. A faixa 15 metros de terra contados a partir do meio da rodovias (leia-se SCs), de um lado e do outro, são de domínio do DEINFRA. Acorda Tio César.

Anônimo disse...

É a fronteira agrícola e a sede de dólares com a soja que não agrega porra nenhuma de valor (comodities) a não ser as maseratis e ferraris coloridas que desafiam os ouvidos (o ronco é bacana e as carangas idem) durante as madrugadas da ilha, pilotados por agro-boys ou play-BOIS que aqui fingem curtir house e bate-estacas - a que chamam de música (sic) e que durante o ano plugam um zezé esganiçado camargo e seu irmão idem no usb de seus carangos. EXPANSÃO DA FRONTEIRA AGRÍCOLA com a subserviência de todos. A Marina sartou fora porque não lhe davam a mínima bola. Valiam os números do Min Fazenda. Pra quem achar que é algum recalcado, digo que tenho imóveis em Jurerê Intrl e 2 belas naves... só que não sou cego nem babaca de achar que a destruição do nosso verde não afetará essa parte do mundo... primeiro, depois o resto. Nem otário de achar que a destruição de boa parte das encostas de Cacupé, Santo Antônio e Sambaqui, dos manguezais da Ilha (boate construída sobre o manguezal)... E tem mais, tem que ver a história do aterro na parte do pedágio???

Anônimo disse...

Cesar, no Decreto que criou a Estação Carijó estão as coordenadas. Ela tem início na Bacia do Saco Grande... pois, pois aquela área se não é mangue é de responsa da estação e o IBAMA como gestor deveria ser ouvido ou se manifestar... Do contrário a FATMA... depois daqui uns anos da m novamente e ninguém sabe, ninguém viu.

Anônimo disse...

O preço da liberdade... Tio isso é coisa de brigadeiro torturador.