Puxem uma cadeira, sentem-se, se acalmem e vejam se não é isso que está acontecendo em Criciúma: ao acusar o PSDB de abuso do poder econômico e de tentar influir no resultado da eleição com a presença do Governador (representado pelo vice, o que dá na mesma), o PMDB daquela cidade legitima a ação que o PP (na verdade a Coligação “Salve Santa Catarina”, do PP, PMN, PV e PRONA) entrou para reclamar das mesmas coisas em eleição passada.
Claro: se é um recurso legítimo, que o PMDB pode utilizar quando se sente prejudicado, por que o PP não poderia? Então aquela gritaria de “3º turno”, de “tapetão” com que muitos peemedebistas indignados tentaram desqualificar o processo e a iniciativa do PP, fica enfraquecida.
A verdade é que a Lei deveria mesmo ser igual pra todos. E ao Judiciário cabe decidir se os pedidos, os reclamos, as queixas e o choro têm fundamento legal ou não. Se tiverem, aceita a denúncia e começa a examiná-la. Como tem sido feito (e na mesma Criciúma já rendeu até um mandato de prefeito pro mesmo PMDB).
Há 7 horas
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Um comentário:
Excelente comentário. Isso seria o ideal para a sociedade brasileira, mas aos poucos o judiciário vai se desvinculando dos políticos que tem suas função e nunca deveria interferir no judiciário da forma que faz a todo o momento. O Juiz é humano, mas deve ser IMPARCIAL. De outro forma da oportunidade para o descrédito...mas ainda há tempo.
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