Cada vez que o Lula agasalha um presidente sul-americano em apuros ou troca juras de amor eterno, alguma empresa brasileira se ferra. Na Bolívia foi a Petrobras. No Equador, a Odebrecht. Isto sem falar na criação de um mercado enorme, no Brasil, para o incerto gás boliviano, que é liberado ou retido conforme ronca a cuíca na casa daquele vizinho complicado. Tenho a impressão que, logo depois do terceiro mandato, Lula será candidado a presidente da América do Sul. Só um sujeito em campanha terá tanto carinho para com os problemas alheios que acabe deixando sua própria gente ao desabrigo e no prejuízo.
Por mais amigos que sejamos dos EUA, por exemplo, experimentem meter a mão numa empresinha norte-americana qualquer, que esteja atuando no Brasil. Por mais inexpressiva que seja, o Império tratará de olhar por ela. Já os empresários brasileiros que atuam na América do Sul (e são muitos, há inúmeras empresas em crescente internacionalização), entenderam que estão sozinhos, contando apenas com suas próprias forças. Se forem vítimas de qualquer ruptura de contratos ou da ordem legal, não poderão contar com o apoio do seu País. Do jeito que tem agido em situações semelhantes, temos tudo para acreditar que Lula certamente morrerá de pena do “colega” ditador, presidente, ou que nome tenha e recomendará ao empresário brasileiro que “pare de criar caso”, entregue seu patrimônio e caia fora.
E olha que nem falei na Venezuela...
Uma terra só deles
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Como chegamos ao ponto de os mais extremistas dos dois lados considerarem
que o outro sexo é dispensável? Como podemos corrigir o que foi feito? Eis
duas...
Há 5 horas
7 comentários:
Tio César,
Aproveite as mudanças e inclua um link para o sítio Transparência Brasil www.transparencia.org.br
O próximo a aprontar será o Lugo. Também com a "compreensão" do Pequeno Timoneiro...
Tio, isso não acontece só com empresas. Quando um cidadão brasileiro se vê em apuros no exterior tá ferrado. É tradição da diplomacia brasileira...
Claro que houve uso político no episódio, por parte do presidente equatoriano, mas um outro lado deve ser exposto. Naquele velho estilo das empreiteiras brasileiras de entregar uma coisa com padrões infinitamente piores do que o que foi contratado (asfalto de 5 centímetros em estradas, por exemplo), a Odebrecht entregou uma usina “micada” ao governo equatoriano. Funcionou seis meses e já apresenta sérios problemas estruturais. Um pequeno “buraquinho” de metrô, como o que aconteceu em São Paulo. Mereceria uma ação na justiça etc e tal, mas o presidente de lá quis dar uma faturada. Mas vamos ficar combinados que, fora exageros, a empreiteira baiana merecia uma bela multa e a suspensão do pagamento. Como aqui no Brasil podem tudo, pensam que nos outros países é o mesmo. Sejamos patriotas, mas antes de tudo justos.
Carlos X
Ai, ai, ... detestamos que empresas multinacionais (Americanas e Européias) nos explorem e destruam nosso ambiente, mas quando são nossas Multis que vão a outros países (que devem ser soberanos) e aprontam por lá. TEMOS PLANTÕES que defendem ao brasileiros pegarem em armas e defenderem a BRASILEIRÍSSIMA Multinacional Odebrecht. Tadinha totalmente inocente. Eu acredito! e Você?
Carlos X
O projeto da usina já estava pronto. A Odebrecht apenas o executou. Isso dizem os jornais.
Amigo 2:40. Nada muda. Executou-o mal, da maneira usual, com areia de praia e cimento de terceira, pra ganhar muito e que se exploda o avião. Esse filme passa todo dia no Brasil, em todas as intâncias - federal, estadual, minicipal. Alguma dúvida?
Carlos X
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