Sim, sim, essa história da revista Metrópole e seu desfecho penal tem, é claro, algumas pontas soltas. Alguns comentaristas até já mencionaram isso, aqui. Mas como se trata de um imbroglio envolvendo macacos velhos, a maioria com muita milhagem acumulada nas malandragens da vida, e, pelo jeito, oficia-se uma missa em latim, da qual a gente não entende a metade, é preciso muita calma nesta hora.
Aos poucos as respostas que faltam serão dadas, com a instauração do processo e os desdobramentos, políticos e penais, do caso.
PILANTRAGEM
A propósito, o Benhur Lima, diretor de Comunicação da Prefeitura de Joinville deixou, nos comentários, uma informação interessante:
“César: Esta pilantragem tentou achacar em Joinville, também. Queriam fazer "entrevista" com o prefeito e na hora da dita entrevista queriam R$ 7 mil. Não levaram nada. Mas encheram o saco um monte. Isto precisa acabar!”
Eu mesmo, no período em que fui assessor de comunicação da Secretaria da Administração, deparei-me com dois ou três casos semelhantes. O “jornalista” queria entrevistar o secretário. Ou para um programa de TV ou para uma revista. Quando estava agendando, acertando horário e dia, vinha o achaque: “vai custar tanto”.
Aí não tinha mais conversa. O corte tinha que ser imediato e muito claro: comigo não tem essa de matéria paga, de entrevista combinada, de “ajudinha por fora”. Quem embarca numa dessas, fica sujeito a outra lógica. Deixa de tratar com profissionais sobre assuntos profissionais e passa a chafurdar numa laminha básica, que só tende a piorar. Papo de bandido. É o tipo do mal que tem que se cortar pela raiz, no primeiro minuto.
O problema é que tem muito político, em cargos administrativos ou não, que acha que o fato de seu lindo rostinho aparecer na capa de uma revista, vale qualquer coisa. E que acha maravilhoso poder dizer qualquer coisa, falar sobre qualquer abóbora e sair tudinho na revista, do jeito que foi mandado pra lá... não vale o preço? Eu sempre achei que não vale um tostão furado e sempre tentei fazer com que meus assessorados entendessem os riscos desses “atalhos”.
Mas agora, depois dos últimos acontecimentos, perguntem aos que foram capa da revista Metrópole o que estão achando do “esqueminha legal” montado pelo Nei Silva, Danilo Gomes e outros...
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 6 horas
3 comentários:
Se vale ou não é relativo... Relativo ao bolso de quem sairá o dinheiro. Se for do meu, do teu, do nosso, vale muito.
É verdade. A Metrópol prestava um serviço e contratava quem queria. Ou será que o pessoal da rvista cehgava armado com bazuca e dizia öu pagas 7 mil ou teestraçalho com um tiro!", acho que erabem acordado entre as partes. E a repórter será que transou com o Governador? Que corajem desta jornalista!
Teve outras corajosas, conhecidas na mídia...
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