Está nas agências de notícias:
“O recebimento de doações estava suspenso porque não havia mais locais para armazená-las, segundo a Defesa Civil. Hoje (4) o governo estadual decidiu levar os donativos para unidades das Secretarias de Desenvolvimento Regional.”
Trechos das explicações do governo:
“As doações já ultrapassam 1,5 milhão de tonelada de alimentos, 1,3 milhão de litros de água, mas de 100 toneladas de roupa, além de dezenas de caminhões carregados com material de higiene pessoal, produtos de limpeza, entre outros.
A solidariedade é tanta que superou a capacidade de armazenamento que tínhamos disponível, porém com o apoio das estruturas regionalizadas de governo vamos atender a demanda. Pedimos desculpas e paciência aos motoristas que enfrentam filas para poder descarregar mercadorias.
O volume de doações de mantimentos criou problemas de logística, agora superados com a determinação de encaminhamento das doações às SDRs localizadas no litoral sul e norte (Criciúma, Araranguá e Joinville), além das secretarias localizadas nas regiões mais afetadas (Blumenau, Timbó, Brusque, Jaraguá do Sul e Itajaí).
Além do reforço das Secretarias Regionais, na próxima semana a logística será ampliada ainda mais, com a entrada em operação de uma nova Central de Arrecadação e Distribuição, com dez mil metros quadrados, na Grande Florianópolis.”
Bom, só espero que exista alguma lógica em armazenar em Criciúma e Araranguá donativos que, até onde sei, se destinam ao Vale do Itajaí. Ao espalhar depósitos de donativos por metade do estado, a fiscalização de sua destinação torna-se mais complicada. Mas, com a proximidade do Natal, a gente fica mais confiante na bondade e retidão dos corações humanos.
7 comentários:
Pergunto:
Os donativos não estão sendo distribuídos entre os necessitados? Será que a quantidade de pessoas atendidas pelos donativos não seria suficiente para diminuir ou, pelo menos, manter os níveis de donativos armazenados? Será que a logistica de distribuição dos donativos está funcionando corretamente?
Grande Abraço!
Olhando a foto da turma no porto pensei e acabei não escrevendo. Faço agora: o que fazem as "estruturas regionalizadas de governo"? Eu e muita gente sabe, mas num momento como o que as cidades do Vale vivem é que se vê que fazem muito pouco.
Interessante que a suspensão tenha durado tão pouco tempo e o recebimento seja "reaberto" com a ajuda de SDRs, que, salvo engano, nessa tragédia estavam que nem rádio velho, como diz o Miguel: ninguém ligava.
Ave, César
A não ser pelo fato de o deputado ser da região sul catarinense, meu comentário não tem muito a ver com esta notícia, mas não posso deixar de recomendar tua presença na Assembléia Legislativa de Santa Catarina, no próximo dia 08/12/2008. Nesses momentos de crise e de dificuldade para milhares de catarinenses, nossos deputados se superaram, o tema é palpitante. Na ocasião será lançado o livro : "Os mil discursos do Deputado Federal Edinho Bez".Se,imperdível, ilegível ou inelegivel, não sei. Mas sei que, além de intempestivo e inoportuno, é risível, ou melhor, Hiláááário. abr, waltamir
Óia que os donativos em dinheiro já ultrapassam os 16 milhões de reais, importância suficiente para que sejam construídas 3.200 casas de 50 mil reais cada uma.
Acredito que, na região do desastre, não foram destruídas e ou embargadas tantas casas.
Quero vê quem é que vai botá as mãos nessa dinheirama toda.
Strix.
Ai,ai,ai Cesar to ficando c/ medo...ta meio q cherando a desvio...
O porto de Itajaí deve ter pouco espaço sobrando, assim como empresas de contâineres nas redondezas...
Cesar.
Será que os números informados estão corretos?
Transformando 1,5 milhão de toneladas em quilos temos: 1,5 x 1.000.000 x 1.000 = 1.500.000.000 quilos de alimentos.
Se a quantidade de desabrigados for de 40.000 pessoas, teríamos 37.500 quilos de alimentos por pessoa, ou seja, mais de trinta e sete toneladas por desabrigado.
Preocupa-me muito toda esta alimentação estocada por aí.
Talvez seja 1,5 mil toneladas.
Mesmo assim permanece a preocupação em pulverizar o estoque.
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