PRA ONDE VAI O SEU DINHEIRO4% Para investimentos;
12% Pagamento da dívida;
13% Para os demais Poderes;
25% Para os municípios; e
46% Saúde, educação e folha.
12% Pagamento da dívida;
13% Para os demais Poderes;
25% Para os municípios; e
46% Saúde, educação e folha.
Cada vez que leio os relatórios da secretaria de Estado da Fazenda sobre a arrecadação não posso deixar de me assustar com o gráfico acima, que mostra o comprometimento das receitas. É compreensível que os governadores reclamem tanto. Afinal, mesmo que a arrecadação bata recordes, dispõem de uma fatia minúscula para tocar suas obras. O resto está tudo carimbado.
E restam, ao governo, apenas dois movimentos: cortar despesas e/ou aumentar arrecadação. Um é uma luta permanente que nem sempre dá resultado, o outro depende de inúmeros fatores (inclusive a conjuntura internacional), alguns dos quais completamente incontroláveis.
Os outros movimentos que seriam teoricamente possíveis, como o de reduzir o número de funcionários, esbarram em obstáculos políticos intransponíveis.
11 comentários:
O nosso governador deveria ter visto este gráfico, antes de inventar as tais SDRs...
Anilse
Seria bom que relmente se colocasse o percentual legal constitucional que o governo deveria destinar a saúde e o que realmente destina. Sequer isso é cumprido. Não descansarei até que, pelo menos, os percentuais legais sejam gastos na saúde, dando amis dignidade a pessoa humana que é essa função do Estado. Um dia isso muda quando começar ir gente para cadeia e tirar dinheiro do bolso.
No percentual de 13% dos demais poderes a maior parte é utilizada para pagamento de pessoal. E o restante? bem o restante serve para construir palácios, adquirir equipamentos de alta tecnologia e carros oficiais luxuosos.E se sobrar recursos no final do ano??? (o percentual é fixo e o valor aumenta na mesma proporcao do aumento da arrecadacao)
Não poderia ser diferente:
* "Cabides de empregos" na SDR's;
* Quantitativo elevado de cargos comissionados;
* Privilégios somente aos servidores da Fazenda, Administração e Procuradoria Geral do Estado com as DESIGUAIS GRATIFICAÇÕES;
* Realização do maior "Trem da Alegria" do Estado, com pessoas, inclusive em estágios probatórios que não poderia ser transpostas por causa das benesses de gratificações;
Ficam no aguardo Saúde, Educação e Segurança Pública, com planos de cargos e salários sem implementações.
E viva os "Amigos do Rei", estes fazem e desfazem, com influência em todos os Poderes da Administração Pública.
A população, principalmente aquela faz troca de voto por "dentadura", "carrada de barro/areia", "milheiro de tijolo", "emprego de terceirizado", mecere muito disto, pois não há qualquer mobilização para acabar com estes privilégios.
Na Argentina o povo sai às ruas para manifestarse, aqui o povo dorme em "braço explendido"!!!
Tio César,
O Luiz XV não votou pela contituinte cidadã?
Ele não era amigo de boteco do Ulisses?
Como era bom ser oposição,não?
Mentirosos!
A arrecadação de apenas R$ 30,4 milhões de Dívida Ativa, equivalente a 0,85% do estoque de R$ 3,6 bilhões registrado no balanço Geral de 2006, levou o Pleno a recomendar ao Executivo que efetue a cobrança dos créditos tributários. Na análise do relator, a cobrança de apenas 0,85% representa “falta de esforço para recuperar os créditos, em benefício dos maus pagadores...Fonte TCE/SC
Mas o Governador na Festa do Pinhão em Lages afirmou que o PIB de SC é maior do que o do Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia somados. Isto é correto. Mas no caso catarinense falta a arrecadação que corresponda a este PIB todo. Estes países pagam sofisticadas forças armadas, programas sociais, como o Chile, e SC não tem estas despesas. Seguramente a arrecadação estadual deveria ser vinte vezes a atual.
MULTIFÁRIO
Quanto ao anônimo das 6:33, afinal quem deveria realizar essa cobrança dos créditos tributários os fiscais da fazenda ou os procuradores do estado?
Senti falta no gráfico daqueles 15% "por fora". Ele entra em que rubrica? Ou está em todas?
Complementando:
Poderes (Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Tribunal de Contas) e Udesc (17,5%), Educação (25%), Saúde (12%). O pagamento da dívida ativa, que gira em torno de 15% da receita, também entra na conta.
Aline
Para cobrar a dívida pública, deveria a Secretaria da Fazenda não demorar tanto no processo da notificação ao julgamento administrativo, e nem devia o governador facilitar os mal pagadores com contínuas anistias... Os créditos cobráveis, são anistiados, os podres ninguem cobra mesmo.
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