O Tribunal de Contas do Estado emitiu ontem o parecer prévio sobre as contas do governo, exercício de 2007. Recomenda a aprovação, embora tenha feito seis ressalvas e uma dúzia de recomendações.
Agora o parecer será discutido e votado pela Assembléia Legislativa, que é o Poder fiscalizador, que pode aprovar ou não as contas do governo.
O que o TCE achou de errado:
1. Educação – inclusão dos gastos com inativos para efeito de cálculo do percentual mínimo de 25% das receitas, a ser aplicado na manutenção e desenvolvimento do ensino;
2. Saúde – inclusão dos gastos com inativos para efeito de cálculo do percentual mínimo de 12%, a ser aplicado em ações e serviços públicos de saúde;
3. Defensoria dativa – ausência de registro contábil de dívida no valor de R$ 54 milhões;
4. Precatórios – contabilização, de forma imprópria de precatórios a pagar no Passivo Permanente;
5. Ensino superior – reincidência quanto à não aplicação do mínimo exigido em assistência financeira aos alunos;
6. SEITEC (Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte) – aplicação de recursos do Funcultural fora da sua finalidade, vinculação de receitas de impostos a fundos e contabilização incorreta de receita tributária como contribuição.
Entre as recomendações, tem algumas bem interessantes, como a de que o governo estabeleça “políticas voltadas à solução do crescente prejuízo gerado todos os anos” pelo Invesc.
Um dos pontos salientados pelo relator, conselheiro César Filomeno Fontes, foram os conflitos entre a previsão e as despesas. O conselheiro deu até uma alfinetadinha na Secretaria de Planejamento: “É um fato que evidencia uma deficiência no planejamento governamental, muito embora a estrutura administrativa do Estado contemple uma Secretaria especialmente responsável por essa função”.
Para ler a íntegra da nota do TCE sobre as contas, clique aqui.
Uma terra só deles
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Como chegamos ao ponto de os mais extremistas dos dois lados considerarem
que o outro sexo é dispensável? Como podemos corrigir o que foi feito? Eis
duas...
Há 8 horas
2 comentários:
O probelmas não são as Secretarias que estão sobrando. É por quem elas são comandadas. A Administração mesmo é uma piada. Tem cada aspone que é de morrer de rir.
Sei não, mas quem sabe.
"3. Defensoria dativa – ausência de registro contábil de dívida no valor de R$ 54 milhões;"
Será que nesses 54 milhões não estaria aquela dívida para com a Engepasa? Aquela dívida que poderia chegar a uns 40 milhões e LHS insite em dizer que é de 1 bilhão? Ausência de registro contábil... Sumiu? Isso pode facilitar um cálculo geométrico para chegar perto de 1 bi.
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