Vocês têm acompanhado essa modinha que deu em alguns partidos, de fazer um rodízio com os suplentes de deputado? É uma coisa espantosa.
Os deputados titulares entram de licença e aí o suplente assume, por algum tempo, pra ter uma exposiçãozinha na TVAL, poder se apresentar na sua “base” como deputado, desfrutar da infra-estrutura que a Assembléia oferece, etc. Agora, com a saída de deputados para concorrer nas próximas eleições, a coisa ficou ainda mais movimentada.
O problema é que, nesse entra e sai, a conta (que é a gente que paga) acaba ficando mais salgada. Um leitor indignado, o Renato Schmitd, deu-se ao trabalho de fazer as contas:
José Natal (PSDB), ocupava o lugar do Dado Cherem, que estava na Secretaria da Saúde. Dado reassumiu dia 3 e se licenciou dia 4, pra concorrer a prefeito de BC. O Zé Natal, então, foi convocado de novo. Ficou menos de 24 horas fora da Assembléia e vai receber um salário extra, pela convocação (mais R$ 14,6 mil).
Antônio Ceron (DEM-o, secretário da Agricultura), suplente, entrou na vaga do Darci de Matos, que saiu pra concorrer à prefeitura de Joinville. Vapt-vupt, Ceron se licenciou quatro horas depois de ter assumido. Claro, quer continuar secretário da Agricultura. Mas com a manobra, leva o salário da Assembléia, que é maior. Aí foi chamado o suplente seguinte, Ismael dos Santos. Que, é claro, também recebeu os R$ 14,6 mil regulamentares, só pela convocação. Quando o deputado fica, por exemplo, dois meses, ganha três salários: a convocatória e os referentes ao tempo.
Só nesta semana ocorreram as seguintes trocas de cadeiras na Assembléia:
Carlos Chiodini (PMDB) entrou na vaga do deputado Genésio Goulart; Adherbal Ramos Cabral (PMDB) entrou na vaga do deputado Edson Piriquito; Valdir Cobalchini (PMDB entrou na vaga da deputada Ada de Luca; Cezar Cim (PDT) entrou na vaga do deputado Dagomar Carneiro Carlos Hoegen (DEM) entrou na vaga do deputado Cesar Souza Junior; Ivan Natz (PP) entrou na vaga do deputado Kenedy Nunes.
Donald Trump, a pirâmide.
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O novo presidente não vai instaurar uma ditadura, mas sua eleição por si
mesma já representa uma crise séria para a democracia liberal. Jerônimo
Teixeira...
Há uma hora
Um comentário:
Assim é fácil ser Deputado Estadual...
* Viver as custas do dinheiro público com privilégios e benesses;
* A imoralidade do "Auxílio Moradia", incluse nos demais órgãos e poderes;
* Verbas de gabinetes altíssimas, com despesas de telefone, correios, motorista, assessores, diárias, combustíveis, todas sempre exagerdas para não devolverem recursos;
* Nepotismo discarado na Assembléia Legislativa. E o Ministério Público dando atenção somente às Prefeituras Municipais, deixando de lado a Assembléia Legislativa, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o próprio MP;
* Gostaria inclusive de saber se estes Deputados empossados cumpriram a lei e apresentaram seus Diplomas e suas Declarações do Imposto de Renda;
* Querem o "Auxílio Funeral", que deveria ser pago em caso de suidício de cada um deles em plenário, pois a população pobre não consegue sequer comprar seu caixão quando da morte de um ente querido;
* Tem outras e assustadoras, agora mais esta de "Deputado Relâmpago" engordando as custas do dinheiro da população é de arrancar os cabelos.
Continuemos parados que caminharemos para historinha de "Alice no País das Maravilhas".
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