As más línguas, como sempre, dirão que LHS se apressa em provocar o surgimento de novas notícias, aparentemente boas, para desviar a atenção do escândalo mais recente. Os fãs do LHS dirão que ele sempre tem novas e boas notícias e a imprensa, mal informada e oposicionista, é que não presta atenção.
Qualquer que seja o caso, a verdade é que LHS foi ontem a Brasília tratar do aeroporto da capital e do alongamento da dívida e estava felicíssimo com o que conseguiu.
PONTAPÉ INICIAL
A novela da ampliação do aeroporto de Florianópolis está se arrastando de forma escandalosa. LHS foi à Infraero tentar agitar um pouco as coisas por lá. E conseguiu que venha uma comissão (hum...) a Santa Catarina, examinar o caso e a proposta do governo, de fazer uma parceria para que as obras comecem e se faça, pelo menos, uma ampliação da pista.
LHS está preocupado porque todo aquele discurso dele, de trazer turistas do mundo todo, de qualificar o perfil do visitante, de promover o turismo de negócios, perde o sentido se o aeroporto não for melhorado.
DEVO E NÃO NEGO
LHS está todo feliz com a possibilidade, levantada pelos técnicos do Banco do Brasil, de que a dívida catarinense com a União seja recalculada. Com isso, o estado teria um prazo maior para pagar e índices de correção mais camaradas que os atuais. Além do alívio natural que é ter mais tempo para pagar os R$ 8 bilhõezinhos da dívida, sobraria mais uma graninha pra investimentos.
NADA É FÁCIL
Tanto a boa notícia do aeroporto quanto a da dívida, como vocês perceberam, ainda levam um tempinho pra se concretizar. O Banco do Brasil vai apresentar seu projeto de recálculo das dívidas dos estados na reunião de hoje do Codesul e depois seguirá uma série de procedimentos, até a concretização das alterações.
E a história do aeroporto tem PAC no meio. Pode ser que a pressão do LHS funcione, mas pode ser que enrosque mais adiante.
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Há 2 anos
4 comentários:
Cesar,
O negócio que o Estado está fazendo com o Besc e o Banco do Brasil é péssimo para as contas públicas.
Para pegar R$ 250.000.000,00 e botar no caixa para gastar nas eleições, o Estado deixa de abater da conta única perto de R$ 2.000.000.000,00, o quanto deveria ser negociado se fosse a leilão.
O Banco do Brasil, como qualquer outro, seja Bradesco, Itau e Santander, pagariam perto de R$ 2.000.000.000,00 para ter o Besc.
O negócio da incorporação traduzindo um miudos é o seguinte:
para cada um real que entrar no caixa (R$ 250 milhoes) deixam entrar oito reais para abater da conta única.
Troca-se oito reias de dinheiro carimbado para um real de dinheiro livre.
Pedro de Souza
Se o negócio é péssimo para o estado dever ser bom para alguém. Será para o Luiz?
São os FACTÓIDES de sempre. E por falar nisso, como anda o tal metrô de superfície? A passos de tartaruga manca?
Se o Pedro de Souza está certo em seu raciocínio, vejo que os negociadores do Estado são muito espertos. Não seria caso do MP intervir? isto não é o que se chama de malversação do dinheiro público?
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