Vou me meter na seara do Mário Medaglia (o editor do Caderno 2) e fazer uma recomendação de programa de televisão. A novela que estou acompanhando, com grande interesse, é a do John Adams. Minissérie em sete capítulos que a HBO está apresentando. Tem capítulo novo toda terça-feira. O de hoje é o terceiro. [No site HBO, teoricamente, haveria horários e informações de exibição, mas está desatualizado, como se só o primeiro episódio tivesse sido exibido.]
Taí o trailer da série.
Trata-se de uma série muito oportuna. Primeiro, porque começou em 21 de outubro, quando estávamos vivendo um período eleitoral no Brasil e agora há a sucessão presidencial nos Estados Unidos. E a história é justamente sobre política. Conta os primeiros tempos da independência das 13 colônias norte-americanas, do domínio inglês. E recupera o papel de um dos participantes do movimento (John Adams) que a gente nem sempre lembra. Vêem-nos à mente com facilidade o Thomas Jefferson, o Benjamin Franklin, o George Washington. Mas e esse cara aí, que papel teve? Ora, vejam a série. Ou leiam o livro.
A novelinha é uma excelente oportunidade pra gente lembrar de alguns dos motivos pelos quais se pode (deve?) admirar os Estados Unidos, que administrações ruinosas, como a de Bush, estavam fazendo-nos esquecer. Além dos aspectos políticos e históricos, a série é muito bem feita e interpretada. Produzida por Tom Hanks e Gary Goetzman, dirigida pelo Tom Hooper, baseada no livro de David McCullough
E, pra encerrar, mais um pouquinho da novela: os créditos de abertura, com o tema musical.
Donald Trump, a pirâmide.
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O novo presidente não vai instaurar uma ditadura, mas sua eleição por si
mesma já representa uma crise séria para a democracia liberal. Jerônimo
Teixeira...
Há uma hora
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