“A fraude ocorreu de 2003 a 2007 e foi descoberta após uma auditoria neste centro de pesquisa, em Florianópolis. No entanto, servidores de outros cinco escritório regionais espalhados pelo Estado também estariam envolvidos. O esquema seria liderado pelo chefe do setor de convênios e contratos da Epagri, Marcemirio Adorio de Campos, que era quem pagaria a Triângulo Limpeza e Conservação pelo serviço prestado à Epagri, segundo a sindicância. Uma lista de pagamentos com 130 funcionários fantasmas foi encontrada. Além disso, o chefe do setor também contrataria profissionais não concursados para prestar algum serviço à estatal, que seriam pagos por meio da Triângulo.”Pois bem, no Diário Oficial do Estado de 23 de outubro de 2008 está escrito que a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Agrário está contratando a Vigilância Triângulo, naturalmente com DISPENSA DE LICITAÇÃO. A empresa pertence ao Grupo Triângulo, de Criciúma, que também tem a Triângulo Limpeza e Conservação, que participou daqueles rolinhos na Epagri.
Nada contra a empresa: vai ver ela foi solertemente usada – sem ter notado – por malfeitores do serviço público e poderia comprovar, em qualquer processo licitatório, sua ilibada atuação. O problema é justamente esse: não fizeram licitação e, com isso, deixam uma nuvem de suspeitas pairando sobre o negócio. Desse jeito parece que, de novo, estão fazendo alguma triangulação.
[Quem passou por aqui antes não deve ter entendido direito: é que o distraído aqui tinha deixado um pedaço de texto, da notícia do DC, esquecido aqui no pé da nota. Esqueci de apagar. Desculpem. Agora já fiz a faxina]
Um comentário:
Olha as ervas daninhas crescendo na Epagri.
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