“Estou acompanhando as notícias da tragédia pela CBN/Diário via internet aqui do sul do estado... mas báhhhh... tá enchendo o saco este sotaque "portalegrense pseudointelectual mascando chiclé"!
Por favor... isto é limpeza étnica (e ética também) dos meios de comunicação catarinenses! Que lástima... e alguns catarinas "lambe-botas" acham o máximo!!!
Alguém tem um link de alguma "rádia" lá do vale? Passa aí tio Cesar... mas báhhhh!!”
É, isso é um problema mesmo. Lembro que nas vezes que morei em Porto Alegre, os colegas do interior reclamavam do sotaque da capital. Mesmo aqui em Florianópolis tenho amigos gaúchos que também reclamam do tipo de reserva de mercado que a RBS garante para a meninada com aquele sotaque portoalegrense forte e bem marcado. Eu nem falo mais nisso, porque vão dizer que sou um velho rancoroso que só estou com inveja.
Bom, quanto ao apelo, acho que os demais leitores podem ajudar nas sugestões. Pra adiantar o serviço perguntei pra turma do DIARINHOnaChuva e eles me passaram os endereços de três rádios de Itajaí que estavam (pelo menos até ontem), falando na enchente:
– Rádio Univali (www.univali.br);
– Rádio Clube/Bandeirantes (www.radioclubebandeirantes.com.br), com programação da rede, mas alguns horários locais; e
– Rádio BrasilEsperança (www.radio106fmitajai.com.br), que é de uma igreja, mas tem boletins noticiosos.
O Carlos Tonet, de Blumenau, recomenda a rádio Nereu Ramos:
“Os caras estao no meio da lama, na beira do rio. Informação direto da fonte - literalmente. Nome catarina, cheio de alemão na equipe.”
18 comentários:
Cesar,
também tenho notado o excessivo sotaque "portoalegrês" na CBN/Diário. Creio que os dirigentes da RBS tem de cuidar disso. Não se trata de preconceito, mas para os catarinenses isto soa estranho, muito estranho. Parece que a gente está em Porto Alegre.
Entretanto, a CBN e os veículos da RBS estão fazendo um bom trabalho jornalístico, embora sofrível quando começou a enchente naquele domingo, com a maioria do pessoal na folga.
Mas no caso do sotaque sei que a Globo do Rio tinha uma professora ceerta época que dava cursos de dicção e correlatos para uniformizar o sotaque dos locutores. O Boner, por exemplo, não tem sotaque carioquês ou ainda o velho de guerra Cid Moreira ou o falelecido Heron Domingues que se cebrizou com o Repórter Esso.
Mas até a Globo relaxou e muitos repórteres têm sotaque carioca muito acentuado.
Há necessidade das emissoras de rádio e TV prepararem melhor os profissionais, buscando uma entonação de voz que chamo de "universal". Isto é possível, com treinamento adequado.
O comentarista do tempo da rbs além de burocrático é de uma falta de humor escrota. parece ter prazer em informar que o tempo vai continuar ruim. É muito ruim. Muito fraco. deveria ficar na sede em poá.
De fato, o Renato Igor que até parece ser um bom menino, infelizmente, tem uma dicção com um sotaque (nem me importa de onde) que irrita, é anacrônico. Mesmo como âncora ele passa longe da objetividade (herança do Mário Motta??). Aliás Mr. Motta leva a sério a missão de ser o repóter que vira notícia. Chora no ar, imita o padrão Bonner, interrompe seguidamente o entrevistado, quando não está fazendo gestos histéricos para "apressar" a resposta. Muito chato.
Ave Cesar,
inegável o bom trabalho da RBS/TV e CBN/Diário e TVCOM na cobertura do trágico "evento ambiental" que se abateu sobre Santa Catarina. Entretanto, afora esta questão da "limpeza ética e étnica" e a augurenta "nuvem de sangue" do DC virtual, faço alguns reparos à cobertura!
Uma rede de TV que tem cobertura total do território catarinense não pode todas as manhãs das 10 ao meio dia veicular desenhos animados quando todos precisam de informação. Informação não só do fato jornalístico mas, até como auxílio às forças de cooperação e ajuda, prestando precioso serviço de informação como localização de desaparecidos, rotas alternatias de deslocamento, pontos de apoio à população e orientação aos desabrigados e desalojados. Será que a "TV Coligadas" de Blumenau não possue um estúdio? Será que não poderiam usar estas duas preciosas horas de tempo de TV (consessão de um serviço público) para algo mais útil? São tantos os serviços de informação e decalrada "utilidade pública" que poderiam ser prestados nesta hora de calamidade!
São em momentos como este é que percebe o verdadeiro compromisso que alguns têm com a comunidade!
Espero que em próximos eventos (infelizmente acontecerão) as ações não sejam controladas e determinadas por Porto Alegre.
Cesar,a foto da revista Isto É, de 1983(enxente de 83tem feito sucesso). Naquela enchente o Brasil ficou conhecendo o governador Esperidião Amin. Ele mesmo fez questão de socorrer as vítimas. Éramos crianças na época, mas nos lembramos da imagem da careca reluzente e molhada no trabalho árduo de salvar vidas. Até agora as fotos do LHS disponibilizadas no site do governo são apenas no helicóptero ou em lugares bem seguros. Coisa pra turista ver! Na foto do Amin ele socorre uma senhora grávida...
Tentem www.radionereuramos.com.br
Os caras estao no meio da lama, na beira do rio.
Informacao direto da fonte - literalmente.
Nome catarina, cheio de alemao na equipe.
Depois a RBS não entende e faz seminário p/ debater o tema: por que será que não conseguimos uma identidade natural com SC, perguntam eles a eles mesmos. Parecem burros. É só tirar o sotaque do ar Tche! PS: Não custa voltar no tema: Por que a RBS não cede aquele helicóptero deles uma parte do tempo p/a defesa civil? Ajudaria a salvar vidas em tempo real.
Cesar muito boa as perguntas q o musquito coloko...mas tem uma q fika m martelando....
Por que os alertas sobre acúmulo de chuva não foram ouvidos pela Defesa Civil de Blumenau e td SC?????????Essa é a pergunta q nau quer calar.....
Quem está fiscalizando as contas e de doações para flagelados?
Quem vai fiscalizar a aplicação do dinheiro?
Alguém está contando a saída de terra dos desmoronamentos feitas por empreiteiras sem licitação?
Onde está o Dário Casvig Berger ? Por que não aparece?
Quanto foi investido em 2008 por prefeituras, Governo do Estado e União em previsão de catástrofes em Santa Catarina ?
Por que a ação federal é comandada do gabinete da senadora Ideli ?
Por que os alertas sobre acúmulo de chuva não foram ouvidos pela Defesa Civil de Blumenau?
A CELESC e empresas de saneamento e esgoto vão cancelar os pagamentos aos flagelados?
Por que não listar os flagelados e entregar dinheiro para que eles cuidem de seu destino?
Por que a Defesa Civil não tem um mapa de áreas criticas para catástrofes em Santa Catarina?
Não é uma vergonha para nossas universidades verem especialistas de fora chegarem para avaliar o solo de nossas encostas?
Por que não existem controle das queimadas no centro e oeste do País?
Por que não se freia a expansão pecuária e agrícola com destruição de florestas e cerrado?
.
Tomara que não seja verdade...
Um amigo que trabalha junto a um graduadíssimo ocupante de cargo público estadual me disse que, nos próximos dias, cidadãos catarinenses vão estar recebendo mensagens gravadas - aqueles "spams" sonoros - em suas casas. Do outro lado da linha, um político, "conclamando" os catarinenses a unirem-se em torno da recuperação do Estado e do auxílio às vítimas da enchente.
Desnecessário, já que os catarinenses não precisaram de súplica alguma para ajudar quem precisa. E com cheiro (mau cheiro, no caso) de politicagem da mais baixa. Do tipo: aproveitar-se da desgraça alhiea para incrementar a própria imagem.
Torço para que isso não aconteça.
Já falei, enquanto não fizermos algo melhor os gaúchos vão pintar e bordar. Em Blumenau, a Ric Record está dando um suador no Jornal do Almoço, pois o Alexandre José está dando um banho, mas o espaço de tempo é muito pequeno.
Precisamos mostrar que somos melhores.
Algo que preocupa, até quando o alfalto do desvio em Santo Antônio de Lisboa vai aguentar. Já existem vários buracos (ali também o asfalto está se derretendo)...
Caro Cesar,
Primeiramente, deixo registrado o ótimo trabalho da rede RBS com relação as enchentes.
No mais, é simples explicar os jovens na RBS...jovens jornalistas sem experiência recebem baixos salários. Somente não sei dizer o por que desta safra de jornalistas da RBS serem oriundos "praticamente todos" do RS.Falta experiência, flexibilidade, jogo de cintura, saber entrevistar, conhecimento, aos jornalistas "jovens" da RBS de campo e aos que apresentam os Teles Jornais, com raras exceções.Mas, se analisarmos as concorrentes, TVBV, RICRecord, SBT local, vamos nos apavorar mais ainda....pois são todos jovens jornalistas "tbem" e sem o sotaque do RS...e extremamente fracos perante a mídia...muito piores do que os jornalistas da RBS...É de doer o que a gente vê nas entrevistas, na forma de conduzir o jornal, perguntas mal elaboradas e até decoradas, assuntos repetitivos durante a mesma entrevista, falta de conhecimento minimo do assunto da entrevista, trechos pobres...etc...etc...O Mosquito gosta de falar que a RBS é a Rede de Baixos Salários.Mas, será que não são todas que pagam mal e por este motivo estão repletas de jovens jornalistas inexperientes?...E os profissionais por tras das cameras?...quem são os editores, chefes de redação, redatores, gerentes, diretores....será que tbem são jovens e mal remunerados? Acho que não importa o sotaque, mas sim o profissionalismo.
Abs,
Michel
César, vou colocar um pouco mais de pimenta na discussão. Penso que a cobertura feita pela CBN e demais veículos da RBS é deficiente, não apenas neste caso. Lembro que em fevereiro deste ano, quando a BR 101 ficou interrompida na altura do Morro dos Cavalos, em duas oportunidades (numa 6a. feira e num sábado) tentei me deslocar ao sul do Estado e não consegui. Nas duas oportunidades, me deslocava de Itajaí, ouvindo a CBN, tentando obter informações. E nada era informado; só "abobrinha" (no sábado, então, era programação de SP ou Rio). Quando, então, chegava próximo ao Shopping Itaguaçú é que, por olhos próprios, constatava o trânsito parado e, então, era obrigado a retornar. A melhor coisa que esse pessoal (RBS) poderia fazer, é arrumar as malas e voltar para casa. Estamos de "saco cheio".
Cesar,
Sei que existem problemas bem maiores nessa hora para as milhares famílias atingidas.
Gostaria de indicar uma situação que não atinge muitos mas que também é importante.
A morosidade com que as universidades públicas estão cancelando seus vestibulares. Uma vergonha o fato que a Udesc somente cancelou o seu vestibular na tarde da última quinta, sendo que a prova era neste final de semana. E a UFSC ainda nem se pronunciou, e será dia 7,8 e 9.
Acredito que muitos vestibulandos estão em áreas atingidas. Imagine como está o jovem que terá de enfrentar o vestibular assim no proximo final de semana.
Tio César, sabias que o pré requisito pra trabalhar na cbn/diario é apresentar certidäo de nascimento com registro no rio grande do sul? Pois é. O repórter destacado pela emissora, um tal de romulo näo sei o que,sequer sabia onde era o municipio de ilhota? Assim fica difícil...
Cesar q coisa incrível essa foto q o canga colocou no seu blog...puxa da o q pensa!!!!
http://2.bp.blogspot.com/_KwmddgO-H0I/STKCiIUJNBI/AAAAAAAAHrU/IKWCQ5cEuOY/s1600-h/Cruz+no+Zendron
Também acho que a RBS , até pelo poderio que tem, deveria melhorar sua cobertura local, ou seja, dar espaço para os jornalistas (reporter, redator, editor, etc) catarinenses poderem entrar. O apadrinhamento gauchesco, por puro corporativismo e bairrismo dos "Ex-patriados do RS", sim pois a maioria dos "gauchos da RBS" foram enxotados de lá pelos conterrâneos, por falta de competencia e acabaram se acomodando aqui, através da conhecida camaradagem bairrista gaucha. Não adianta mais ficar fazendo de conta que não existe, pois é a verdade: jornalistas de SC são desprezados, em detrimento dos gauchos que ficam por la se articulando, buscando transferencias, promoções e vagas, em detrimento de nosso povo. Mas, não é só de lá... Tem a turma de reporteres do PR, especialmente de Curitiba (novo reduto de migrantes). Será que em nosso estado não existe gente capacitada e competente? Que isso sirva de reflexo para os proprios jornalista, que perdem a cada dia, espaço para a gauchada e o pessoal de Curitiba. SE o bairrismo existe, que ele seja combatido com boicote e valorização das redes originariamente catarinenses, como a TVBV, que merece e precisa de "remodelagem total", isso se o dono da emissora quiser, pois ao que parece, prefere fazer entrevistas por telefone, em vez de valorizar os reporteres com estrutura de vivo e contratação de gente capacitada. Quanto a RIC, acho que existe um certo ostracismo exatamente por não darem espaço para os locais conhecidos, que já tem espaço no mercado. Em vez disso, preferem colocar na telinha colunistas políticos desacreditados (gaucho, diga-se de passagem) e apresentadora loirinha e burra, além do "policialesco e chato" do meio dia, que é mais folclore que profissionalismo. Bem, vou parar por aqui, senão perco o sono.
Saudações Catarinas.
Luisinho do Sambaqui.
Isso não ocorre só nas rádios. É uma massificação clara. É só pesquisar quantas fotos de capa o Grêmio ganhou no jornal A notícia. Nada contra o Grêmio, mas enquanto isso, muitos coisas ocorriam em Joinville ou mesmo em SC que mereceriam o destaque.
Postar um comentário