sexta-feira, 7 de novembro de 2008

AS DIFERENÇAS

Está imperdível o artigo “Descascando a Bala”, da Maria Helena Rubinato Rodrigues de Souza, aqui, no blog do Noblat. Gostaria de tê-lo escrito.

O início:
“Parece um detalhe minúsculo diante da grandiosidade do fato histórico que acabamos de presenciar, mas eu começo meu texto falando em quem? Nele, no Presidente Lula. Para ressaltar o que acho ser o vale profundo que separa nossos países.

Lula descasca uma bala, Obama a desembrulha. Lula joga o papel no chão e acha isso perfeitamente natural; insiste que no mundo todo isso nem seria notado. Obama, caso aceitasse comer uma bala durante solenidade oficial, poria o papel no bolso até poder jogá-lo numa lixeira. É um detalhe? É, mas daqueles fundamentais, como o sorriso da Mona Lisa: em toda a tela de da Vinci, quanta beleza, quanto talento, quantos simbolismos. Mas o que mais chama atenção? O pequeno detalhe do sorriso.”
Não deixem de ir até lá pra ler o resto. Fica ainda melhor.

ADVERTÊNCIA DA TARDE

O artigo é claramente anti-Lula. Chega a ser catártico, o que é ótimo para quem estiver porraqui com o Lula, como ando ultimamente. Mas pode soar ofensivo para aqueles que acham o Lula um cara bacana, que não diz ou faz muitas bobagens. Há quem critique o artigo, por comparar uma campanha com um governo, ou por parecer ter um ponto de vista colonizado. Por isso, clique com cuidado. Considerem-se avisados(as) e depois não venham reclamar. :-)

4 comentários:

Anônimo disse...

Genial o artigo. É uma distinção sutil, que faz TODA a diferença. Quando Lula esteve aqui em Floripa, fiquei com nojo do ranço que ele tinha contra a oposição por ser contra a CPMF. Ele quis jogar o povo contra o povo. E quem quer que tenha visto o discurso do McCain, certamente percebeu o espírito republicano de ambos os candidatos, colocando as instituições e o País acima das disputas partidárias. Sirva de lição para a nossa geração!

Anônimo disse...

Esta senhora tem linhagem (é filha de Adoniram Barbosa), tem um texto bem feitinho. Mas, puxa vida, de raiva e lamúrias nossas ruas vivem entupidas. Acho muito, muito saudável desancar o governante de plantão, e disso não escaparia Lula da Silva mas, como tem tornado-se rotina, a vibração, a tal sinergia do texto é deselegante, beira ao preconceito, ao chiste rasteiro, depressivo como tudo que vai eivado de ódio. Não invejo a tua inveja, gosto da crítica, gosto da chamada de atenção ao deslumbre atávico de Luis Inácio e seus asseclas, mas daí a adjetivar no pessoal, na primeira pessoa, vai distância que jamais arriscaria em assuntos de política. Lamento muito, mas a Senhora Rubinato vai bem na causa, mas desafina no método.
PS: Certa feita encontrei Adoniram em um bar de SP. Fumava e jogava as bitucas no chão da casa. Mundo, mundo, vasto mundo....nem por isso !!

Anônimo disse...

Já chegamos a este ponto?De sugerir um texto e colocar uma advertência?Se sobre uma coisa tão sem conseqüências sérias — só mais uma pro folclore, como as do Germano¹ de São José, não? —, imagino o que seria de um texto mais crítico sobre o antes e o depois do nosso "índigo"??

Patrulha pouca é bobagem.Ora pois, pois.

¹ aquelas do diabético no avião e do quadro do Picasso são antológicas...
Lia

Anônimo disse...

O Lula é como aquela personagem do tempo do "balança mas não cai" do rádio, a Ophélia, que tinha o bordão "Só falo quando tenho certeza!". Claro que usado depois de dizer as pataquadas mais chocantes. Torço (já escrevi sobre isso, e o Zuenir Ventura também) que algum jornalista se disponha a pesquisar e escrever o Livro de Çabedoria do Presidente Lula, assim como foi escrito o Livro Verde dos Pensamentos do Presidente Figueiredo. Claro que seria mais que um livro, ou uma enciclopédia em vários tomos. Poderia ser classificado na sessão de humor ou de tragédia, dependendo do ângulo. Fica a idéia em mais um lugar, quem se habilitar...
P.S. Jogar papel no chão é até pouco para quem jogou a história de um partido no lixo.
Carlos X