O irmão deputado Djalma Berger foi para a tribuna da Câmara descer o cacete na ex-prefeita. Coisa surpreendente, porque na coleção de pronunciamentos do deputado os temas são sempre amenos e até meio insossos.
Mas é ano eleitoral e aí não dá pra brincar em serviço. O tema principal, naturalmente, foi o rolo do Banco Santos, que ao quebrar deixou os investidores com as calças na mão. E entre os que levaram cano está a prefeitura de Florianópolis, que perdeu uns R$ 18,6 milhões.
Disse o deputado: “tiraram este dinheiro dos Bancos Oficiais: Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal três dias, isso mesmo, Senhores Deputados, três dias antes do primeiro turno da eleição municipal de 2004 e jogaram num Banco particular (Banco Santos) que faliu em um mês após a maldita aplicação”.
A certa altura, lança uma rede de suspeitas ao perguntar “a razão que levou a Administração que estava terminando, que ainda tinha mais de R$ 30.000.000,00 (trinta milhões de reais) em compromissos com credores da Prefeitura para saldar, a jogar pelo ralo tão expressiva soma de recurso público, enriquecendo um banqueiro privado e sabe lá mais quem, em detrimento de toda uma cidade”.
E termina comentando a ação judicial que a prefeitura move contra os ex-gestores: “porque ninguém pode roubar mais de 18 milhões de uma comunidade e ficar impune perante a Justiça Brasileira”.
O Estado sempre sonhou tirar as crianças dos pais
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La pretensión de quitar a los padres la educación de los hijos es tan
antigua, al menos, como La República de Platón. José Carlos Rodríguez para
Disident...
Há 26 minutos
8 comentários:
O Djalma esqueceu que a Prefeitura de São José também tinha aplicações no Banco Santos ? E quem era o prefeito ?
Naquela época, todas as revistas especializadas davam conta que o Banco Santos era aparentemente muito mais sólido que o BESC, que estava caindo pelas tabelas.
Planejar o passado é fácil, Deputado, agora esconder que o irmão também foi vítima, aí é má fé.
Engraçado, que deste assunto, que é muito mais grave, o Vieirão não fala, nem vc.
Muito menos a Ângela.
Por que ninguém entrevista a Tia?
Onde estão os 18 milhões retirados de um Banco Público 3 dias antes das eleições?
Por que o dinheiro foi aplicado em um banco que estava para falir?
De quem é a responsabilidade deste dinheiro voltar aos cofres da prefeitura?
É por isto que a Tia ão quer disputar a eleição deste ano?
Rapaz sério esse Djalma.......
Gostaria de saber, do excelentíssimo deputado federal Djalma Berger, o que ele tem a dizer a respeito da decisão proferida na Ação civil pública nº 06406008385.2, referente a supostos atos de improbidade administrativa - arts. 3º, 4º e 11 da Lei nº 8.429/92. E como ele explica os fatos ocorridos em 02/10/2002. Para completar, o que ele diz sobre o inquérito nº 0623/2002, instaurado pelo Polícia Federal? Se quiser, pode comentar, ainda, a queixa-crime nº 2006.037558-9.
e que a familia Berger é muito zelosa com o dinheiro público, deve ser esta a procupação do ilustre deputado
Um erro não pode justificar outro...acho que os dois precisam responder o que cada um errou...gente vcs usam esse espaço para comprar briga dos outros e esquecem do que de fato é importante ...vamos denunciar e não esconder erros...
Só para tirar umas dúvidas:
Não cabe ao Banco Central fiscalizar a situação econômica-financeira de um banco regularmente intalado e funcionando ?
Então porque, no caso do Banco Santos, querem transferir a responsabilidade do prejuízo para a Angela ?
Alguém tem conhecimento de algum aviso de que o banco ía quebrar ?
É como querer responsabilizar os passageiros daqueles vôos da GOL e da TAM que caíram ! Afinal, porque eles embarcaram, se agora todos sabem que íam se espatifar ?
É engraçado como não se pode falar mal da Angela nem do Espiridião. Parece que esse blog é acessado somente pelo pessoal do PP. Gente, como qualquer um, ela tem que responder pelo prejuízo causado na prefeitura. Alguém poderia me dizer porque ela tem de ser poupada?
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