E a Lúcia Hippolito, comentarista da CBN, fez um bom resumo da coisa:
“O Fundo Partidário é distribuído entre os partidos. Se o país concorda em fornecer dinheiro público aos partidos políticos, então concorda que esses mesmos partidos são maduros o suficiente para aplicar os recursos como e onde lhes pareça conveniente.Como somos meio hipócritas, topamos dar dinheiro público para os partidos, mas também queremos dizer no que eles devem gastar o dinheiro, como se fossemos capazes de fiscalizar e punir os transgressores.
Se o PT considera que é importante gastar R$ 40 milhões de reais em comida e bebida para seus dirigentes, é problema do partido com seus militantes.
Se um partido quiser gastar tudo em mariola (alguém ainda sabe o que é mariola?!), em tapioca, em charutos cubanos para o tesoureiro, alugando carros de luxo ou jatinhos para o deslocamento de seus dirigentes, é problema, repito, entre o partido e os seus militantes.”
Ou, em latim (jóia também descoberta pela LH): “Corruptissima Republica, plurimae leges” (Quanto mais corrupta é a República, mais abundante é a legislação).
Para ler a coluna da Lúcia, clique aqui.
3 comentários:
Mariola é bom, assim como jujuba. Melhor ainda se for com dinheiro público, né tio?
Pois é, e tem gente achando que recursos públicos para as campanhas eleitorais é a solução !
E o salário, ó!
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