Convivi um pouco mais com o Jacó Anderle e o conhecia melhor do que conheci a Bete. Não tive oportunidade de comentar na época da morte dele e agora, por causa de problemas com meus equipamentos e a conexão de internet, chego atrasado na despedida dela.
O Jacó não cabia muito bem no figurino do político de resultados, do dirigente partidário que deseja aumentar o número de filiados a qualquer preço. Tenho a impressão que ele sofria ao ver que os valores que ele considerava importantes eram descartados sem dó nem piedade. Tudo em nome da eficiência partidária. Discutir coerência, cobrar respeito ao programa, exigir conhecimento sobre ética, são coisas que tomam tempo dos dirigentes e atrapalham o crescimento numérico de um partido.
Imagino que a Bete tenha herdado alguma coisa do Jacó. Como aquela forma docemente antiquada de achar que o ser humano tinha jeito. E aquele sentimento doído de ver o que fizeram e fazem em nome da política.
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