No final de semana li uma notinha na coluna do Cláudio Humberto e quase ia passando direto quando, de repente, acendeu-se-me uma luz vermelha. Tipo “peraí, que história é esta?”
A notinha dizia mais ou menos que tinha sido adiada de terça para 12 de março a entrega do passaporte de asilado político, pelo alto comissariado da ONU, a Bruno Daniel, irmão do prefeito Celso Daniel. Informava ainda que a entrega do passaporte será em Bruxelas, Bélgica, “que lhe dará proteção”.
Eu sabia que alguns travestis e homossexuais tinham conseguido asilo nos Estados Unidos e outros países, por causa das constantes ameaças e da morte de várias pessoas no Brasil por causa de sua opção sexual. Coisas de um país cujas ruas estão cada vez mais violentas.
Mas esse caso aí é diferente: um asilo político. Um brasileiro teve que recorrer ao Alto Comissariado da ONU, pedindo proteção. E a ONU atendeu o pedido, sinal que reconhece a gravidade da situação e a perseguição.
Assim que caiu a ficha, veio-me imediatamente à cabeça, não sei por que, a imagem daqueles atletas cubanos que tentaram, no Brasil, escapar do “regime”. Mas altas autoridades da nossa Pátria, auxiliadas pelo indigitado Chaves, fecharam-lhes todas as portas e em prazo recorde, sem dó nem piedade, entregaram-nos a seus algozes.
Em que tipo de arapuca estamos deixando que transformem o Brasil?
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