A historinha acima é familiar aos leitores e leitoras de Florianópolis, mas talvez não seja muito conhecida em outras cidades. Como toda fábula que se preze, começou muitos anos atrás.
A Engepasa, do Gayoso, começou a duplicar a SC 401, aquela que vai para o norte da Ilha de Santa Catarina. Recuperaria o dinheiro investido (e pagaria o BNDES e o Badesc, que também colocaram bom dinheiro na obra), com a cobrança de pedágio.
Mas aí entrou areia nos planos do pedágio e a coisa parou (essa parte não lembro direito, mas tenho certeza que a hoje senadora Ideli Salvatti saberia explicar). Impedido de cobrar, o empreendedor deixou a duplicação inacabada e entrou na justiça.
Ao que tudo indica, foi cobrar não só o que teria investido (que seria alguma coisa em torno de R$ 23 milhões), mas também o que pretendia ganhar ao longo dos anos, com o pedágio. Só isso explicaria as somas astronômicas que cercam o processo.
Mas, ao que se viu e ouviu na audiência pública da Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano da Assembléia Legislativa, apenas o governador LHS poderá explicar de onde saiu a cabalística cifra de R$ 1 bilhão a que ele se referiu em algumas oportunidades. É o tal bode. Sacou?
Quem resolve a pobreza é o capitalismo, não os burocratas do G20 com as
garras no Estado.
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O sistema capitalista se mostrou o mais eficiente na criação de riqueza,
desmistificando a ideia de que economia é um jogo de soma zero. Alan Ghani
para ...
Há 5 horas
3 comentários:
Caro Cesar, desde o início dessa obra de duplicação todos os e$pertos envolvidos já sabiam no que ia dar. É o chamado bom negócio, da velha definição do que realmente seja a corrupção. Na minha ótica corrupção é todo aquele bom negócio do qual não faço parte. Logo todos estão representando, na ralizade vão dividir esse bolo, e que bolo.
Abraços,
Tá parecendo uma daquelas pirâmides: me dá tanto que você receberá tanto+tanto...
A nefasta se elegeu usando a vitória no cancelamento do pedágio que não poderia ser cobrado em vias dentro do município, segundo ela, tese aceita pela Justiça.
Quem tiver gravado a propaganda eleitoral na época pode conferir.
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