O governador LHS, como vocês certamente já estão cansados de saber, está novamente nos Estados Unidos. E de novo vivemos aquela situação esdrúxula: temos dois governadores em pleno exercício do poder.
Sim, porque LHS se apresenta diante de empresários, lobistas, políticos e autoridades estrangeiras de todo tipo, como governador de Santa Catarina. No mesmo dia e em hora equivalente (guardadas as diferenças de fuso horário), Leonel Pavan se apresenta diante de secretários, deputados, prefeitos e todo tipo de autoridade estadual e municipal, como governador.
A nossa arcaica legislação, ao que parece, permite essa duplicidade. Sorte tem o governo que eu sou um sujeito cordato que não gosta de confusão, senão questionaria na Justiça a validade dos atos do viajante. Afinal, ao que consta, LHS, antes de viajar, deu posse a Pavan como governador. E Pavan, até onde sei, não nomeou LHS como embaixador, representante, procurador ou mandalete. Portanto, LHS não tem nada que ficar fazendo pose de governador em viagem. Ele é apenas um governador licenciado e, portanto, sem caneta. Ou pelo menos sem tinta na caneta.
Mas é claro que ninguém liga pra isso. Todo mundo sabe que aquele gesto de “passar o cargo” na saída e na volta é de brincadeirinha. Sem qualquer efeito prático. Nem o Pavan vai assinar nada que antes não tenha sido combinado com o LHS, nem o LHS vai dizer a seus interlocutores estrangeiros, em algum país distante, que falem com o governador Pavan, porque ele, LHS está licenciado e não pode prometer as esperadas renúncias fiscais e outros incentivos.
Alguém poderá pensar que essa ceninha é feita para o caso de acontecer alguma coisa com o governador 1. Ora, em qualquer situação, toc toc toc, se acontecer algum acidente, assume o vice. Mesmo que o governo não lhe tenha sido “passado” anteriormente.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 6 horas
3 comentários:
Simples, César....
LHS descentralizou tudo, até mesmo o sistema de governo. Agora temos um chefe de estado e um chefe de governo. Enquanto um nos representa lá fora (competência de chefe de estado)o outro governa.
É claro que Chefe de Estado mesmo só há um nesse País, que tem a exclusividade de representarnos lá fora. Mas LHS não tá nem aí. Qualuqer hora ele se inscreve para discursar na Assembléa Geral da ONU. E, ainda, leva o Marcondes junto.
Tá faltando aquela notícia de que o senhor governador aproveitou, coincidentemente, a folga na semana e foi assitir o show de sua querida Márcia Mel. Ai que loucura de poder!!!
Que desperdício ter vice-governador, vice-prefeito, vice-presidente ! Prá que ?
Mas ser país rico dá nisso, pode gastar em dobro !
Afinal vice não faz falta, tanto é que no primeiro mandato dona Ângela ficou sem vice e ninguém notou !
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