O comentário que fiz aqui sobre a pisada no tomate do líder Manoel Mota (“se quisermos, não passa nada”) rendeu algumas manifestações de leitores.
Um deles lembra que o tom autoritário do deputado não foi muito diferente das afirmações que a líder do PT no senado, Ideli Salvatti, fez ao Bom Dia Brasil da TV Globo, dia desses, sobre encaminhamentos do governo Lula no Congresso. E, não sei por que, tendo a ser mais benevolente com o estouvado Mota, do que com a escolada senadora. Talvez porque Mota reaja sem pensar muito, meio instintivamente, e a Ideli, ao contrário, parece estar sempre seguindo um roteiro muito bem pensado.
Outro leitor, familiarizado com as tramitações na Assembléia Legislativa e ligado à bancada do PMDB, afirma que entre os pedidos de informação encalhados até esta semana na Assembléia estavam dois com erros de data. Aqueles em que a bancada do PP perguntava o que o Eduardo Moreira tinha feito tal dia em Brasília, e noutra data em Criciúma. Diz o leitor: “dançaram, pois na primeira despachava tranqüilamente na sede da Celesc, e na outra estava em férias”.
E em outro pedido de informações, “no dia 12 de março, perguntavam o que o ex-governador faria no dia 18 daquele mês...” Ou seja, distrações e cochilos não são exclusividade desta ou daquela bancada.
O PP, ao que parece, está mesmo no pé do presidente do PMDB, tentando, de todo jeito, flagrá-lo usando recursos público em alguma missão política.
A resposta do PMDB a essa marcação cerrada é perguntar se o Joares Ponticelli, que preside o PP, não faz contatos políticos quando viaja com verba da Assembléia Legislativa, com dinheiro público. E citam uma nota do colega Roberto Azevedo, do DC, na semana passada, onde se informa que o Ponticelli participava das audiências públicas do Iprev “e aproveitava para fazer contatos de encaminhamento eleitoral em municípios onde ocorriam os encontros”. “Daí pode?”, indagam os governistas.
E, pra variar, criticam o PP, que “faz rodízio da bancada às custas do erário”: o deputado que se afasta (agora é a vez do Ponticelli) mantém a remuneração e, naturalmente, o suplente que assume também terá sua remuneração.
Por falar nisso, qualquer dia vou criar coragem pra assuntar com mais detalhe essa questão dos afastamentos de deputados (de vários partidos), com a investidura de suplentes. Além do aumento de despesa, sempre dá rolo com as vagas para auxiliares, nos gabinetes.
Tem suplente que acaba ficando sem equipe, isolado na sua salinha, porque todo o pessoal é do deputado que está de licença (atuando como secretário de estado, por exemplo). Aí, o deputado/secretário tem uma equipe na secretaria e outra no gabinete parlamentar. E o suplente às vezes nem tem a quem se queixar.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 3 horas
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