O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina vai comemorar o dia do jornalista (que foi ontem) durante toda a semana. Na quarta, dia 9, vão festejar na Cachaçaria da Ilha, no centro de Florianópolis. Jornalistas sindicalizados que tenham uma “carteira de jornalista” não pagam ingresso e, das 18 às 21h, a cada dois chopes, pagam um. E além disso, o Sindicato ainda pagará um chope pra cada jornalista presente.
O pretexto é o início da campanha salarial. Mas bem que pode ser também para comemorar o presentão que Lula deu às centrais sindicais: dinheiro público a rodo, sem fiscalização externa (o sindicato dos jornalistas é filiado à CUT).
Já que o movimento sindical (de uma maneira geral, não só dos jornalistas) anda meio esvaziado e as discussões e “lutas” não conseguem despertar atenção, quem sabe o chope “grátis” consiga reunir uma turma maior do que aquela meia dúzia de sempre.
Por falar em esvaziamento, qualquer dia ainda vou acabar me sindicalizando de novo, só pra tentar reeditar o velho MOS (Movimento de Oposição Sindical), de saudosa memória. De tempos em tempos os sindicalistas se acomodam e aí é preciso dar uma sacudida na poeira e agitar o ambiente. Nem que seja só pra confundir a cabeça dos patrões.
[Para ler a nota da Fenaj sobre o Dia do Jornalista, clique aqui]
Há 4 horas
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3 comentários:
É ridículo imaginar que os jornalistas de Santa Catarina ainda se dão ao 'prazer' de se reunir para tomar chopp com integrantes do Sindicato num evento organizado por eles. Imagino que neste dia tão especial, o Sindicato vai abrir espaço para discutir as demissões do jornal A Notícia e da ex-Record, agora Ric. Para organizar festas e eventos que não interessam a ninguém e para manter o 'vício' de jornalistas que não costumam lá fazer muita coisa esse povo tem tempo. E parece que, muito tempo. Bem acessorado o Sinndicato que tem um bom serviço de 'cerimonial'. Parabéns pela coragem em publicar nota sem nenhum propósito e cunho de interesse social.
Marina Santos, mãe de jornalista demitida do jornal A Noticía e na sequência, da Record e que hoje está desempregada e sem amparo algum do tal Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina.
Se for reeditar, conte comigo.
Estes "sindicalistas" de hoje só querem saber de fazer festas e participar de Congressos. Nem se preocupam mais com a dignidade da classe.
Fazem um sindicalismo ultrapassado, mediocre, sem diálogo, sem inovação num trato mais profissional com os empresários.
Falam os mesmos chavões do PT, como se o Mundo e a Comunicação não tivessem mudado. E ainda...se contentam, uma vez por ano, com aumentos de 3%
É uma piada.
Nosso salário tem piso de pouco mais de R$ 1 mil. Isto equivale a dois salários mínimos líquidos.
O Piso já foi de 5 mínimos.
Nem os patrões pagam mais o mínimo aos bons profissionais que saem da Universidade. E ainda oferecem Participação nos lucros. A política patronal está a frete do tempo sindical que caminha com os comprometimentos políticos de um partido que um dia foi oposição.
É uma vergonha.
Há 25 anos este Sindicato conquistado por um grupo de jornalistas sérios e respeitados foi dominado pelo mesmo grupinho não fez nada pela classe e sempre se revezou no Poder.
Tà na Hora de Mudar, como dizia o Jaison.
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