sexta-feira, 4 de abril de 2008

LULA E SEUS CACAREJOS

Foto (Lula): Ricardo Stuckert/PRA foto acima, à esquerda, é a reprodução de uma página do jornal O Globo, onde a risada do Ministro do Trabalho diz tudo (acima da foto está a legenda: “rindo por último”). [Achei no blog da Cora].

O motivo da alegria? Ora, Lula vetou um artigo, na lei que dá um dia do salário de cada trabalhador para as centrais sindicais. Justamente aquele que colocava o uso da grana sob controle do Tribunal de Contas da União. Não é mesmo de ficar muito contente? Receber uma bolada de dinheiro público e, junto, a informação que não terá de prestar contas do que fizer com o dinheiro?

Lulistas e alguns petistas não se conformam com as críticas que se faz ao companheiro supremo. Afirmam sempre que é armação, que é golpe, que é invenção, que é exagero.

No caso do veto ao controle, ou seja, da liberação para gastar do jeito que quiser, onde estaria a invenção? A maledicência? O veto não ocorreu? Ou suprimir o controle do TCU não significa dar a sonhada liberdade para a banda podre do sindicalismo? E de onde Lula tirou a informação que aquele dinheiro não é público? Porque foi isso que ele disse, em público. Ou não foi bem isso que ele quis dizer?

Da mesma forma, quando se diz que Lula está em campanha permanente, usando qualquer palanque, a qualquer pretexto, para fazer discursos e manifestações políticas, a turma que não gosta de críticas fica azeda e se ouriça toda. Imaginem só se Alckmin tivesse ganho as eleições e resolvesse percorrer o Brasil, em ano eleitoral, discursando contra os adversários, ameaçando-os e distribuindo benefícios a estados e municípios?

O que estariam dizendo os lulistas e petistas, a esta altura? No mínimo, que a Lei estava sendo jogada na lata do lixo, que o presidente estava fazendo pouco da Justiça.

Mas o Lula pode. Decerto tem uma autorização especial que o torna imune às cobranças que ele mesmo e seus correligionários sempre fizeram a outros em situação semelhante.

7 comentários:

Anônimo disse...

Tio Cesar, lembrei de um assunto que poderia ser abordado por você: Meses atrás, o presidente da Casan afirmou com todas as letras que a dívida com a Celesc estava quitada. Deputados oposicionistas questionavam a informação e os situacionistas retrucavam com respostas lacônicas. Ontem li em algum canto que a cabeça do Secretário da Fazenda estava a prêmio porque ele foi contra a transferência de tal dívida para a SC Parcerias. Mas aí lembrei: Uaí, essa dívida não estava paga?
Escreve sobre isso pra gente, Tio Cesar!

Anônimo disse...

O que é mais interessante é que o presidente da Casan se vangloria do lucro da empresa de R$ 150 milhões = Divida com a Celesc R$ 150 milhões = transferência da dívida para a SC Parcerias R$ 150 milhões.
Ou seja, para a Casan ter o lucro que alega, "alguém" vai ficar com o mico da dívida com a Celesc !
Não resta dúvida. porém é de quem vai efetivamente pagar: O otário do contribuinte !

Anônimo disse...

Até parece que estou escutando Bóris Casoy dizendo:
"Isto é uma vergonha".

Anônimo disse...

O senador Pedro Simon cunhou a frase definitiva sobre a inabalável fé no Lula que muitos companheiros professam, como Velhinas de Taubatá repaginadas: “Se o Lula fosse pego de máscara, de noite, saindo de um banco, com um saco de dinheiro nas costas, diriam que estava roubando para distribuir aos pobres!”. É inacreditável como nada pega nele. É o verdadeiro presidente teflon!

Anônimo disse...

Pôs óia só, apesar da mágoa por tudo que ele fez, acho que os críticos impiedosos são repetitivos, chatos, mau-humorados e outros quesitos más. Não acho o Lula isso aí tudo que estão pensando que vou defender aqui não, mas sugiro que leiam a coluna do Élio Gaspari da semana passada. Ou entrem no site do Planalto e leiam com cuidado o que o Lula, este ex-torneiro mecânico, anda dizendo por aí. Para o bem ou para o mal, o hômi é um fimônimo!!!!!

Anônimo disse...

Adorei..teflon..kkkkkkkkkkkkkk
É q o povo acredita.

Anônimo disse...

teflon foi um termo criado por uma jornalista americana, pra um picareta de lá tb.

Lia