Não dá mais pra chamar de “moribundo” aquele processo contra LHS no Tribunal Superior Eleitoral. Move-se como se fosse um jovem atleta, impulsionado por músculos de corredor treinado, em busca de índices olímpicos. Suas passadas regulares ecoam no chão da pista como se marcassem o tempo inexorável de um relógio vital. Não tem nada de morto-vivo, não se arrasta e nem claudica, o processo. Tem coisa nova toda semana, o que, para o ritmo (e os ritos) do Judiciário, é uma velocidade espantosa.
A novidade de hoje: o relator, ministro Félix Fisher já deu uma resposta aos dois pedidos feitos pelo vice-Pavan, quando da apresentação de sua defesa semana passada.
a) Negou o pedido de perícia contábil das contas de publicidade, a partir de 2002. Segundo o ministro, “quanto ao ponto, deve ser apurada, essencialmente, a potencialidade de suposto desvirtuamento de propaganda institucional e, não, propriamente, a regularidade dos procedimentos contábeis de contratação pelo poder público”. Ou seja, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não vem ao caso se a despesa foi corretamente contabilizada. A questão é se a propaganda institucional influiu de alguma forma no resultado da eleição.
b) Deu prazo de três dias para que os advogados digam por que cada uma das seis testemunhas deve ser ouvida. Faltou, no pedido, esse “pequeno detalhe”: o motivo que justificaria a necessidade de ouvi-las.
Leia a íntegra da nota distribuída pelo TSE, aqui.
O futuro da esquerda pós-X
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Há uma hora
8 comentários:
E quais são essas seis testemunhas? Dá pra gente saber? A Márgara tá no meio? O Armando também? E o Ivo?
Interessante e ótimo de ler teu blog ! É sinal de vida inteligente neste mar de abobrinhas em que se transformou o mundo virtual ! Gostei muito !
Se quiser me visitar e constatar que temos afinidades nos juízos de valor e nas críticas, estou aqui :
www.professorpizarro.blogspot.com
Abração
J. Pizarro
canasvieiras
Florianópolis
Credo, o Ministro Félix Fisher não é da turma de SIMPATIZANTES do LHS, como o Marco Aurélio do STF, onde tudo se resolverá?
A listinha das testemunhas:
Jorginho Mello - deputado estadual PSDB; Amer Felix - presidente da Associação dos Diários do Interior (ADI-SC); Marise Westphal Hartke - presidente da Associação Catarinense de Emissoras de Rádio e Televisão (ACaert); Miguel Ângelo Gobbi - presidente da Associação dos Jornais do Interior de Santa Catarina (Adjori-SC); Osmar Schlindwein - ex-diretor de A Notícia em Florianópolis; e Saulo Silva - ex-presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Estado de Santa Catarina.
Tá ficando feio esse negócio. Feio pra defesa do LHS. Quase humilhante. Tá na hora de deixarem de enrolação e se defender de verdade. Tá na hora de entrarem no mérito da questão.
Bom, mas ai eles não tem como se livrar dessa, não é mesmo?
Tá ficando feio para o STF, isto sim. Sob pressão, nunca decidem nada, continuam enrolando e agradando os amigos do LHS.
Tio César,
Os poderosos, que gostam de pautar a nossa imprensa e a nossa Justiça, não andaram lá pelo Sul do Estado dizendo que tudo isto não daria em nada?
Lembra-me o caso Collor, quando um de seus Minsitros, que andou lá pelo Sul do Estado, disse que seu pedido de impeachment não resultaria em nada.
Tomara que ele (JKB), chamado insistentemente pelo atual governado (sic) de oligarca, tenha a mesma percepção da época: errada!
Volto a insistir que não existe nenhum santo e ou marinheiro de primeira viagem neste esquema. É tudo filho...da mesma mãe A "MALANDRAGEN" que casou com o "SACANA". O resto é história para ver se enrolam...só.
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