quinta-feira, 4 de setembro de 2008

ALIANÇA? QUE ALIANÇA?

Ninguém esperava que a tal “polialiança” (ou “tríplice-aliança” ou simplesmente a “penca do LHS”), montada caprichosamente para a disputa estadual, fosse ser mantida na campanha municipal.

São duas eleições muito diferentes, na maioria dos aspectos. Neste das alianças, então, são completamente diferentes. Mas é claro que alguns incidentes mais graves podem gerar descontentamentos, amuos e ressentimentos, que transbordem para 2010.

Essa história de Criciúma é bem perigosa, nesse sentido. O PMDB afirma que o Salvaro (PSDB) cometeu crime eleitoral. E não pode, só por causa da aliança, desistir da ação. Também acho: se há indícios de crime, tem mesmo que acionar a Justiça. Não tem cabimento é deixar passar e fazer que não viu.

Na capital, o apoio declarado do governo estadual à reeleição do Dário (PMDB) está deixando o DEM e o PSDB (unidos na chapa Cesar Souza Jr/Dr. Juca) muito preocupados. Florianópolis é uma cidade de servidores públicos. Imagina se os comissionados do governo estadual forem “convidados” a participar dos bandeiraços e carreatas do Dário? Na foto acima, LHS, D. Ivete e Dário, num ato de apoio à candidatura.

ATUALIZAÇÃO DA MANHÃ

Olha que interessante o ponto de vista que um leitor (anônimo, pra variar) deixou nos comentários:
“Acho que que este negócio está virando muita hipocrisia. É claro que comissionados do PMDB devem fazer campanha para o Dário. Assim como os comissionados indicados pelo PFL e pelo PSDB fazem para o Cesar Jr. A política é assim. Ninguém vai mudar isto. Cargo em comissão é de confiança, é cargo com indicação política e estes agentes políticos agem politicamente. Se o Jorge e o Julio Garcia fazem campanha para o Cesar Jr. por que o LHS não pode fazer para o Dário?

Nas eleições deste ano cada partido tem que mostrar a sua força, os seus votos, a sua mobilização, com os seus caciques (Amin, LHS, JKB, Pavan, etc)

Em 2010, quem tiver maior cacife para uma composição vai levar o governo. Este é o grande jogo do momento. O resto é marola.”

7 comentários:

Anônimo disse...

Procurando no "santo google" sobre o acidente fatal em obras no centro administrativo, olhem o que eu achei por acaso:

http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/da041120033.htm

Trechinho: "A contenda sobre a compra do prédio do Besc freqüenta a coluna de Prisco nos dias 11, 12 e 13 de outubro. Mas é no dia 14, que a crise parece chegar a um patamar limítrofe. O colunista se refere a conflitos políticos internos no governo: "O governo Luiz Henrique já caminha para o seu décimo mês e ainda não conseguiu acertar os ponteiros na convivência entre peemedebistas e tucanos". Tais conflitos se espalham para o campo dos juízes de direito na coluna do dia 15, e no dia 16, Luiz Henrique reage. A coluna republica carta do governador ao jornalista negando – em tom áspero – informações já veiculadas por Cláudio Prisco: "Espero que esta seja a última vez que tenho que lhe escrever, para que retifique notícia infundada", inicia o chefe do Executivo. E torna a dizer: "Se antes de publicar matéria tão grave tivesse me consultado não teria feito afirmações tão desagregadoras"."

Interessante como o governo "patina" nos mesmos assuntos, mesmo depois de anos. O artigo é de 04/11/2003, e vale a pena ler tudo. Há outras informações interessantes.

Anônimo disse...

Acho que que este negócio está virando muita hipocresia. É claro que comissionados do PMDB devem fazer campanha para o Dário. Assim como os comissionados indicados pelo PFL e pelo PSDB fazem para o Cesar Jr. A política é assim. Ninguém vai mudar isto.Cargo em comissão é de confiança, é cargo com indicação política e estes agentes políticos agem politicamente.Se o Jorge e o Julio Garcia fazem campanha para o Cesar Jr. porque o LHS não pode fazer para o Dário?
Nas eleições deste ano cada partido tem que mostrar a sua força, os seus votos, a sua mobilização, com os seus caciques (Amin, LHS, JKB, Pavan, etc)
Em 2010, quem tiver maior cacife para uma composição vai levar o governo. este é o grande jogo do momento. O resto é marola.

Anônimo disse...

Professor Cesar, o que seria hipocrEsia???? Desconheço o adjetivo. No mais, o infeliz tem uma noção de ética assemelhada às gorduras de uma caveira. Ou seja, nenhuma. Cargo em confiança tem matiz constitucional para os fins específicos inerejntes a essa condição funcional. Apesar de questionável, pois o ingresso no serviço público deveria ser EXCLUSIVAMENTE por concurso público. À margem das obrigações (que não são muitas e nem diferente daquelas próprias aos ocupantes de cargo de carreira), ao funcionário em comissão é VEDADO o trabalho político partidário. E não tem conversa: é crime: "Funcionário comissionado – O uso da máquina administrativa precisa ser equacionada, é proibido os funcionários em cargos de comissão participar de campanha em favor do atual prefeito, isso caracteriza uso da máquina municipal, quem for flagrado nessa situação será punido e pode o candidato ter cassado a sua candidatura, esses funcionários não podem ter relacionamento nenhum com o candidato, nem mesmo serem coagidos ou ameaçados." http://www.tribunapopularnews.com.br/news.php?newsid=10747

Anônimo disse...

Olha o PAI DO TREM lá a Assembléia morrendo de rir. Tem um exército a seu favor, o cara. Juntando com os comissionados do seu partido, ÉSUDÁSU...

Anônimo disse...

Certíssimo o leitor das 10:16. Não devemos admitir que práticas escusas acabem por convencer o povo que que "isso é normal". Cargo comissionado não pode ser usado como cabo eleitoral!

Anônimo disse...

Puristas, hipócritas anônimos, quantos de vocês já exerceram cargos comissionados e beijaram as botas dos seus assessorados?

Anônimo disse...

Um, parabéns para o leitor das 10:12. Pena que esta postura ética seja tão encontrável em nossa sociedade quanto a dita “gordura de caveira”.
Dois, ao ver a fotos dos dois políticos que cercam a d. Ivete, constato que ambos tem contas com a justiça. O Dário foi condenado recentemente a devolver 400 mil, por obras pagas e não feitas (que beleza!). E LHS tá pendurado no Supremo, como todos sabemos. (E o livro “A descentralização no banco dos réus” mostra o pau).
São os líderes que se levantam os braços e pedem votos aos cidadãos. São exemplos aos catarinenses, e pedem a perpetuação no poder. Falta o Djalma (ele também condenado),irmão do Dário, para termos uma trinca daquelas: estado, Floripa e São José sob administrações de “nova ética”.
Tapete preto é pouco.