Em muitos países do mundo, no verão, há dias ou semanas em que parece que as coisas saem do controle.
Engarrafamentos monumentais, filas até para comprar cigarros, serviços caindo de qualidade por excesso de fregueses e praias lotadas.
É uma coisa mais ou menos inevitável. As cidades que têm essa vocação turística precisam aprender a conviver com isso. Os habitantes dessas cidades não têm o direito de se surpreender quando, a cada ano, a coisa se repete. Claro, se algo sempre acontece de forma semelhante na mesma época, passa a ser rotina.
Alguém me disse, há alguns anos (acho que foi o ex-governador Esperidião Amin), que Florianópolis deveria ficar contente de ter essa vitalidade. É mil vezes preferível ser uma cidade para a qual todos querem vir, do que uma de onde todos querem sair.
O problema, naturalmente, é como criar condições para que a invasão se dê com uma certa organização e sem penalizar os residentes. Algum estresse sempre vai rolar. Não tem como fazer um sistema viário para atender uma demanda que, dependendo do ano, pode durar duas semanas ou, no máximo, dois meses. Nem tem como ter água e energia que atendam a um crescimento indefinido de usuários.
Mas estas são coisas que estamos todos cansados de saber. O que a gente, aqui nesta ilha charmosa, perdida no Atlântico Sul, parece que ainda não aprendeu, é que se as demandas básicas de saneamento, transporte e energia da população estável não estão atendidas, as chances da coisa virar um pandemônio na temporada são muito maiores.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 8 horas
4 comentários:
Dão sabe do que fala. Não sai nunca!
Caro Cesar, o que vc escreveu e correto, mas ao inves do prefeito gastar uma grana federal no show pirotecnico e tambem querer construir a arena multiuos (na entrada da ilha), porque ele nao tenda equacionar o problema das vias de acesso aos balnearios. Elas sao "gargalos" para os engarrafamentos.
Ass. Geff Sbruzzi
Turista vive as três pragas do feriado, água-viva, torneira seca e trânsito.
A Manchete é da FSP e a localidade é praia Grande, litoral paulista.
Como se vê, não adianta meter o pau nas administrações municipais e nos prefeitos. Nenhuma cidade suporta o tríplo da população do dia para noite.
O melhor a fazer é qualificar o turismo, sem ecochatos, trazendo estes hotéias espanhois que estão fazendo grandes empreendimentos no nordeste brasileiro.
Turista chulé não gera emprego nem renda, só consome água, lava o carro velho e reclama que a caixa d´agua não tem água para a familia de 8, que alugou uma casinha de dois cômodos.
Porque 500 mil pessoas não vão para Angra dos Reis? Por quer lá tudo é caro. E a cidade sabe explorar o turismo.
Por causa destas 2 semanas ou 2 meses de temporada, nos moradores é que pagamos o pato. O restaurante Rancho da Jakie no Santa Monica subiu de 10 para 12 reais na virada do ano. Será que depois do carnaval volta pros 10 reais habituais????
Nós moradores só não somos mais burros do que os turistas.
Sexta feira fui jantar no Hotel Beach Village em Jurere a convite de um hóspede. Lindo maravilhoso. Mas o rapaz que se intitulou Barman logo que chegamos no restaurante não sabia nem o que era um Bloody Mary. Pior foi a experiencia de ir ao banheiro. No feminino quando se abre uma torneira sai água nas duas pias ao mesmo tempo (ah se a casan visse isso) e no masculino tinha tanta água no chão que havia uma verdadeira comunidade de pernilongos no teto.
Seu eu fosse um turista, jamais voltaria pra esta ilha da enganação.
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