MANUAL PUBLICADO DIA 30 DE JANEIRO DE 2006.
SERÁ QUE DE LÁ PRA CÁ MUDOU MUITA COISA?
SERÁ QUE DE LÁ PRA CÁ MUDOU MUITA COISA?
O aeroporto de Florianópolis está no limite da sua capacidade e muito acima do limite da paciência de seus usuários. Por isso, se tiver que utilizá-lo, leve um saco extra de paciência. E nem adianta esperar a ampliação, porque essa é uma novela que vai levar alguns anos.
Agora que estamos em férias e tem muita gente indo e vindo, vou dar algumas dicas para tentar ajudá-los a sobreviver naquela selva.
O “CHECK-IN”
A primeira coisa que se faz, num aeroporto, para poder “pegar” o avião é o tal “check-in”: a gente informa pra companhia que está lá, mostra os documentos, despacha as malas e ganha um cartão de embarque.
Parece simples, mas não é. Não no Hercílio Luz. Como as filas ficam mais ou menos amontoadas no saguão apertado, é preciso primeiro identificar qual é a nossa fila. Coisa difícil e confusa (veja a foto acima), porque às vezes a fila que lá no começo é do pessoal que vai pro Rio, se mistura com a do pessoal do Paraguai e aqui no final tem uma porção de gente que pretende ir pro Chile. Todo cuidado é pouco, portanto, para escolher a fila em que você vai ficar, no mínimo, uma hora.
O EMBARQUE
Com o cartão de embarque na mão, é preciso descobrir se o avião está no horário e quando que devemos ir para a sala de embarque. Um problema sério, porque o sistema de vídeo, que é bem novo, está todo detonado: muitos monitores perderam a cor, a definição, a imagem (atenção: isto foi escrito em janeiro de 2006, é possível que já tenha dado tempo deles consertarem). E os que funcionam, passam mais tempo avisando pra não alugar carros fora dos guichês de aluguel de carros, do que informando sobre os vôos.
Depois de se despedir dos amigos e parentes e enfrentar mais uma meia hora de fila pra entrar na sala de embarque, é preciso cuidado, para acertar o portão em que será feito o embarque do seu vôo. Dá impressão que eles se divertem ao ver o pessoal feito barata tonta, tentando descobrir qual é a porta em que deve embarcar.
O único jeito de ter alguma certeza é quando, ao entrar no avião, a comissária de bordo avisa, pelo microfone: “este é o vôo com destino ao Rio de Janeiro”. Se você pretendia ir para Ciudad del Este, desça imediatamente porque seu avião deve ser aquele outro, que acabou de decolar.
O DESEMBARQUE
Quando for buscar alguém que vai chegar, evite tentar descobrir se o avião está no horário dentro do aeroporto, porque os monitores estão quase todos pifados. Melhor, antes de sair de casa, se souber o número do vôo, ou pelo menos de onde ele vem, é acessar o site www.infraero.gov.br e no item “Vôos On Line” ver, com nitidez, aquelas mesmas informações que deveriam aparecer nas telas descoloridas dos monitores do aeroporto.
E, na chegada, haja paciência: em vez das criaturas sairem da sala de embarque e só mais adiante pararem para abraçar os parentes, elas sempre param bem na saída, trancando a passagem do restante da fila.
Ah, e o lembrete mais importante de todos: nunca, jamais, de modo algum, em nenhuma circunstância, utilize o estacionamento do aeroporto, aquele que fica bem em frente ao prédio.
Utilize aqueles outros, que existem antes de entrar no aeroporto, se quiser sair do estacionamento em menos de meia hora e sem enfrentar novas filas.
A Infraero é péssima administradora de estacionamentos (o estacionamento foi reformado no ano passado, mudou o sistema, mas ainda tem problemas).
Um comentário:
César, pior ainda é um vôo da GOL que vem de Buenos Aires e Santiago do Chile e que já pousou em Porto Alegre, prender os passageiros que moram aqui por mais de uma hora na "imigração" junto com argentinos e chilenos.Aconteceu isso com minha família. O avião pousou às 00:14 e eles foram liberados à 01:15 da madrugada. Meu filho, que mora em São Paulo, chegando em Guarulhos e vindo dos Estados Unidos, foi separado com os demais brasileiros e liberados em 5 minutos. Ficaram na fila apenas os estangeiros.
Por isso que chamo isso aqui de Ilha da Fantasia onde todos procuram complicar para valorizar.
E com esse (des)governo LHS ainda se torna pior ainda!
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