O colega Paulo Alceu gravou uma grande entrevista com o governador LHS e a está exibindo aos poucos, durante esta semana, no noticiário da noite da Rede SC, futura RIC, ou SBT, futura Record.
O formato (a longa entrevista) permitiu que eles conversassem com calma sobre uma grande gama de assuntos e a edição, para apresentação em vários segmentos, sintetizou o que havia de mais importante. Alie-se a isso a praticidade da internet, que permite que a gente veja os vários programas a qualquer hora e em qualquer ordem, no site da emissora (pra ir pra lá, clique aqui).
Além das tiradas típicas de LHS, “SC está em estado de graça” (animado com a previsão de investimentos privados de US$ 12 milhões nos próximos cinco anos), tem vários momentos importantes.
Por exemplo, quando ele reconhece que a oposição tem que cumprir o seu papel: “quando a oposição denuncia, presta um serviço relevante ao governo. Já houve muitos casos em que a oposição denunciou, alertou, e as coisas foram corrigidas”.
É sempre importante que um líder político reafirme essas coisas, porque a sobrevivência da democracia depende justamente da compreensão, pelos políticos e pela comunidade, dos papéis de cada um.
Também foi muito interessante conhecer as várias sugestões do LHS para uma reforma política. Ele defende o voto distrital. E afirma que é preciso eliminar uma das principais fontes de despesa das campanhas, que são os programas de TV elaborados, produzidos com antecedência: “devia ser ao vivo, sem pré-produção”.
Não deixa de soar estranho: afinal, as campanhas de LHS valeram-se, e muito, desses recursos, dessa “pré-produção”. Mas é auspicioso que ele defenda uma redução dos custos das campanhas, assim como uma reforma que dê mais força aos partidos.
Ah, ele deu um nome novo para a penca de partidos que o apoia: “poli-aliança”. A forma com que ele pretende preservar a penca é tratando a eleição municipal como um evento isolado: não sobe em palanque onde mais de um partido da base tiver lançado candidato. E volta a defender seus amigos envolvidos na operação Moeda Verde.
Algumas das afirmações do governador sobre salários de professores e de militares já estão gerando uma intensa repercussão. Segundo Paulo Alceu, na próxima semana ouvirão os setores que têm comentários a fazer sobre o que LHS falou.
O último “capítulo”, com assuntos pessoais, será levado ao ar hoje, a partir das 18h50min. Seria legal se a emissora mantivesse o formato, ouvindo outras personalidades.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 3 horas
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