O Amilton Alexandre é um militante permanente, irrequieto e provocador, ex-comunista, ex-capitalista, ex-jovem, ex-magro e ex-cabeludo. Gosta de dar pitaco em tudo e naturalmente tem sua avaliação do quadro de candidaturas à prefeitura da capital.
Ele sonhava com uma “frente de centro-esquerda” (“para derrotar projetos conservadores e a gestão calamitosa, eivada de escândalos, da atual gestão municipal”) que, é claro, não saiu.
A “frente” do Mosquito seria capitaneada pela vereadora Ângela Albino (PCdoB). Só que o PSOL não conversa com o PCdoB (que é “da base do Lula”). O PPS preferiu abraçar-se ao DEM-o e, segundo o Mosquito, “Grando completa sua trajetória, de combatente da ditadura a aliado dos ditadores”, ao subir no palanque dos Bornhausen. E o PT “fez opção pela direita política”. Só sobrou o PDT (da Dalva Dias!) pra acompanhar a Ângela.
A moral dos políticos e a morte da democracia
-
Solo si exigimos ejemplaridad a la clase política podremos evitar la
degeneración del Estado de derecho. Segismundo Álvarez para The Objective:
*La cues...
Há 3 horas
4 comentários:
Como diria minha sogra: "Assim são as coisas, (tal) como são as criaturas..."
Tem alguém "imaculado" no processo?
Traduzindo: Se correr o bicho pega, se ficar...
É, o Amilton sonhou com o impossível. Frente de centro esquerda, como? Se quase toda a “esquerda” foi cooptada. O PC do B tá no ministério Lula, com seu ministro dos Esportes comprando tapioca com cartão corporativo e ficando em hotel de luxo com família e babá, nos Jogos Panamericanos, pagos com o mesmo cartão (ah, as delícias do poder...). O PDT do ministro do Trabalho e suas maracutaias sindicais é de esquerda desde quando? A Dalva Dias, por favor, é de esquerda só se o Amilton fizer o curso com aquele cara de Curitiba que ela contratou. Acertou no Grando, que jogou sua história fora em troca de não sei o que. (Na audiência pública sobre o Jardim Botânico, ele estava na mesa, supostamente apoiando o projeto e recebendo os aplausos, até que um sindicalista levantou e o contestou publicamente, dizendo que tinha votado com o governo LHS, que tinha vetado a lei do Jardim. Aquele constrangimento, sorrisos amarelos e o Grando, “grande personagem”, quietinho, saiu de fininho – meio impossível o fininho, mas foi).
Ou seja, prezado Amilton, com tantos ex no seu currículo, aceite mais esses no dos outros: o que tem de EX na esquerda dá pra montar a maior frente já existente: a de “centro e ex-esquerda”. É só juntar todo mundo que um dia defendeu idéias progressistas e hoje mudou para alguma base de poder que a coisa tá feita. Abraços ex-perançosos.
Carlos X
Ora, o que o Grando ganhou. O Grando ganhou uma cadeira na Assembléia Legislativa com apenas 9 mil votos. O Altair Guidi foi eleito e puxado para mais uma das dezenas de secretarias criadas pelo governador. E o Grando jogou fora sua história e sua biografia em troca de uma cadeira no parlamento. Simples assim.
Marcelo Santos
Postar um comentário