Terminou a espera, para os parentes e amigos do padre Adelir de Carli. A identificação de seus restos mortais põe um ponto final na esperança de ainda encontrá-lo vivo, em algum local ermo. Mas também resolve o problema, grave, daqueles que perdem seus entes queridos e não têm um corpo para velar, chorar e se despedir.
No caso do padre, imagino que a dor deve ter sido ampliada pelas brincadeiras e piadas que o tornaram famoso no mundo todo. Foi um período difícil para todos os que conviviam com ele: além de não ter certeza se estava vivo ou morto, durante semanas ele foi vítima de todo tipo de chacota.
E, como uma ironia adicional, enquanto sofriam ficaram sabendo que um americano tentou façanha semelhante e foi bem sucedido. A imprensa não pegou no pé do gringo e não o chamou de maluco. Assim é a vida e assim são as pessoas. A dor de uns é, às vezes, a alegria de outros.
Falta vergonha na cara
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O que há com o Brasil que não reage à chegada dos idiotas ao poder? Augusto
Nunes para a revista Oeste:
*Nunca vi meu pai mergulhado em leituras. Saltav...
Há 4 horas
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