Estava em dúvida sobre qual destas duas seria a pior notícia dos últimos dias:
1) A morte e esquartejamento da menina inglesa pelo “namorado” brasileiro, em Goiânia.
2) A afirmação (confirmação) pelo presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremesc), Anastacio Kotzias Neto, que falta gente para dar conta do atendimento de urgência nos hospitais da capital. Situação que não é diferente em outras cidades do estado. Informação confirmada pelo diretor técnico do Hospital Celso Ramos, Luciano Kramer: “a equipe de plantonistas do hospital tem três médicos na emergência, mas o ideal seria que este número dobrasse. À noite e nos fins de semana, o número é ainda menor.” Isto fez, por exemplo, que no final de semana da emergência do Celso Ramos não pudesse atender um atropelado, que teve que ser removido para o Regional, onde acabou morrendo.
Depois de pensar um pouco, decidi-me pela segunda. Trata-se de uma situação perfeitamente diagnosticada, conhecida e que não é levada a sério por quem deveria. E causa sofrimento gravíssimo a muitas famílias, quando não contribui para algumas mortes. Como já sugeriu uma vez um leitor: “a única solução é fazer com que os ocupantes de cargos públicos e suas famílias só possam ser atendidos pelo SUS, nos hospitais públicos, aí eles encontrarão uma maneira, rapidinho, de consertar os problemas e melhorar o serviço”.
O colapso da Alemanha
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Los errores en sus políticas fiscal, energética e industrial la han
convertido en una economía vulnerable a los cambios económicos y
geopolíticos. Victor...
Há 5 horas
7 comentários:
Há não muito tempo o presidente Lula afirmou que a saúde pública no Brasil era “quase perfeita”. Isto não condiz muito com o que você está dizendo. Alguém está faltando com a verdade. Quem será, o presidente ou a realidade?
Carlos X
Tio César,
Espera aí! O Dado Cherem não era o melhor secretário do Luiz Henrique.
Em tão curto período de seu afastamento o serviço degradou tanto?
Volta Dado! Mas vê se trabalha mais e peça ao seu chefe menos pirotecnia.
Você está coberto de razão. Agora, por que faltam médicos nos hospitais da capital? Por que faltam médicos no mercado ou por que a prefeitura e o estado não pagam o suficiente para atrair os profissionais? A primeira parte - que faltam médicos no mercado - é verdadeira. E a segunda, também. Então, os caras precisam pagar mais para fazer com que os profissionais se sintam atraídos pelos hospitais de Floripa. Pura teoria econômica: incentivos importam.
abs
Anilse
Infelizmente há muitos anos não é aplicado o mínimo constitucional na saúde. As contas são aprovadas e as representações por falta de cumprimento de preceito constitucional não andam. As mortes aparecem. A falta de atendimento é o cotidiano. A falta de medicamento etc., etc...Mas sobra dinheiro para muitas outras coisas que a curto prazo se transforma em voto...saúde...quem garante que é voto....Mas os governos se enganam porque uma população com acesso a saúde com certeza reconhecerá a competência...
O importante mesmo é não faltar querosene para o helicóptero.
Aqui a importância do Ministério Público para atuar em benefício do povo. Atualemente o Tribunal de Justiça está entende que se há omissão do poder público pode o judiciário atuar.O Estado sendo omisso em seu dever e, principalmene, quando se trata do direito a vida, o judiciário poderá atuar....MAS TEM QUE PEDIR de ofício juiz nenhum pode...O Ministério Público pode ler a notícia nos jornais e atuar uma vez que há uma omissão em desrespeito a vida....
Depois a gente processa o HCR por danos morais,mais pra dar uma punição de caráter didático do que pra 'enricar' a custa do erário, e o juiz tem a pachorra de escrever na sentença que o queixoso/a,deveria antes de reclamar perdas e extravios de exames (dentro do hospital), deveria agradecer por estar viva e bem de saúde - pelo que se pode apreender no caso - e ainda mais por ter sido atendida de graça pelo SUS que, sabemos, sofre limitações de toda ordem material e de pessoal.
É mole?Agora, até juiz manda o contribuinte agradecer por ser atendindo e sair vivo(!) do hospital.
Logo depois estourou o escândalo dos ratos por todo o hospital, passando por cima dos pés dos funcionários...Só demitiram o diretor, mas já foi, ainda que por outros movitivos,justiça poética:caiu não por uma insignificante paciente descontente, mas por insignificantes...ratos!
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