Não canso de me surpreender, cada vez que visito alguma redação de jornal ou revista em São Paulo, com o número expressivo de ex-alunos do Curso de Jornalismo da UFSC que encontro. Não que sejam muitos, mas em geral são muito respeitados pelos colegas e considerados competentes nas suas áreas.
E também continua grande o número de colegas, nas redações dos principais veículos, que sonha com Florianópolis. Para passar férias ou mesmo para morar. Quando falam comigo, enchem-me de perguntas animadas sobre como está a cidade, se eu sei de alguma pousadinha baratinha à beira-mar, ou então contam, já saudosos, detalhes sobre a última visita que fizeram à cidade.
Até 2001, "viver de frila" não era uma opção profissional para os jornalistas, em São Paulo. Fazer "frila" (trabalho sem vínculo empregatício) era uma coisa esporádica, para reforçar o orçamento ou nas poucas semanas vagas entre um emprego e outro. Depois da implosão da Gazeta Mercantil e da reformulação da política de pessoal dos demais jornais, com enxugamento das redações e redução salarial, é mais fácil encontrar colegas "vivendo de frila" do que empregados.
O mais interessante é que, em muitos casos, o "frila" é para as mesmas empresas jornalísticas que antes contratavam esses profissionais. Elas têm, agora, no seu quadro de colaboradores, além dos empregados regulares (cada vez menos), alguns prestadores de serviços (jornalistas contratados como pessoas jurídicas) e vários "frilas" (cada vez mais).
O colapso da Alemanha
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Há 3 horas
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