Tá igual aos engarrafamentos, cada vez maiores mais freqüentes na capital, a história da investigação da tal lei da hotelaria. Anda, para, fica parado, anda um pouquinho, para de novo.
Ontem, o juiz que deu a liminar mandando andar, cassou sua própria ordem, reconsiderou o caso e mandou parar. Com isso, o prefeito Dário respira um pouco mais, passa o final de semana sem sobressaltos.
Quer dizer, sem sobressaltos em termos. Porque tá todo mundo esperando que a qualquer momento vazem, do inquérito entregue à Justiça, os nomes dos indiciados. “Mais de 40”, dizem. Quarenta, por falar nisso, tem sido um número emblemático da corrupção brasileira. Já o era no Oriente Médio, no tempo das mil e uma noites, quando Ali Babá fazia das suas.
A grande cacaca desse anda-para-anda e do suspense sobre se tá na lista ou não, é que a cidade fica meio jogada às moscas. E aos mosquitos (nenhuma referência ao Amilton Alexandre).
Imagino que vários auxiliares do prefeito estejam fazendo das tripas, coração, para que a gente não note que o chefe do executivo está inapetente, desanimado (como ele mesmo já declarou na TV), assustado e meio ausente. Nas aparições públicas, o próprio Dário tenta mostrar que tá tudo correndo normalmente, que os cães ladram e a caravana passa.
Mas isso de ficar na defensiva toma tempo, gasta energia. Desvia o foco. Os secretários, mesmo os mais independentes e expeditos, podem muita coisa, mas não são o prefeito. Chega uma hora em que precisam de uma decisão superior. E aí a coisa pega.
A dancinha do trumpismo
-
Diferentemente de manifestações polêmicas do passado, como ajoelhar-se
durante o hino nacional, o gesto é visto como celebração patriótica.
Alexandre Bor...
Há 4 horas
Um comentário:
Como é estar meio ausente ? ou está presente ou está ausente !
Mas enquanto o "alcaide" recebe um refresco da "improbidade" do lado de cá da ponte, do lado de lá está mantida !
E o Vanildo, hein ? ele não tinha dito que tinha tanto a falar sobre a gestão da família Berger no nosso vizinho ?
Sumiu ?
Postar um comentário