O presidente Lula amanheceu a segunda-feira em Burkina Faso (antigo Alto Volta) e foi recebido pelo desenvolto ditador Blaise Compaoré. Ele está há 20 anos no poder (como se pode ler no cartaz, “20 anos de democracia e progresso”) e seu país tem os piores índices de desenvolvimento humano. As eleições, de onde sai invariavelmente vitorioso, são, naturalmente, consideradas por observadores externos como “largamente fraudulentas”.
Não tem importância, ele sabe como manter-se de bem com a França e outros governos, enquanto administra um país paupérrimo onde abundam as acusações de corrupção. Um relatório da ONU, de 2001, cita nominalmente o presidente, ao relatar a grave situação causada pelo tráfico de armas e diamantes em benefício dos rebeldes algolanos da Unita e os da RUF, de Serra Leoa, países vizinhos.
Espera-se que Lula tenha ido dar conselhos ao colega, para que deixe essa vida de ditador eternamente no poder. E que não volte de lá com idéias esquisitas sobre mandatos com duração de dois dígitos.
A dancinha do trumpismo
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Diferentemente de manifestações polêmicas do passado, como ajoelhar-se
durante o hino nacional, o gesto é visto como celebração patriótica.
Alexandre Bor...
Há 4 horas
2 comentários:
Há um erro de digitação no nome do país: Burkina Faso
Obrigado pelo aviso. Já corrigi (estava Brukina).
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