“O feriado do Dia do Trabalho não valeu para os operários de empresa contratada pela Celesc. Eles estão desde a manhã na bela área ao lado da Casa da Agronômica, na Beira-Mar Norte, em Florianópolis. Montam as placas coloridas que indicam a construção ali da nova subestação da Celesc. A área havia sido transferida há dois anos à Associação Catarinense de Imprensa para ali instalar o Memorial da Comunicação, em homenagem ao bicentenário de Jerônimo Coelho. O que aconteceu com a lei aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador, ninguém sabe... ninguém viu...”Claro que entre uma subestação de eletricidade e um memorial, o governo deve ter pensado na utilidade imediata de um e de outro. Depois, não será difícil convencer a diretoria da ACI a conformar-se com a perda, fazendo algum outro agrado. Mesmo porque a cavalo dado...
O que fica, contudo, desse fato, é a característica açodada do governador. Dado a rompantes generosos, doa terrenos públicos no calor do momento. Aí, mais tarde, quando surge outra necessidade, desfaz o “negócio” com a mesma rapidez. Também sem pensar muito nas conseqüências.
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