Continuamos dando uma espiada no livro “A Descetralização no Banco dos Réus”, do dono da revista Metrópole, o Nei Silva.
Uma das partes mais curiosas do livro é quando o autor resolve trazer as edições anteriores, falando um pouco sobre cada uma delas e mostrando suas capas (e contracapas). Relata, com clareza cristalina, o comércio feito em cada uma delas. Presidentes do Tribunal de Justiça, candidatos a vice-governador, presidentes de estatais, todos podem ter seu momento de glória na revista. Desde que acertem o preço. As reproduções, acima e abaixo, todas de páginas do livro, são auto-explicativas.
Se estiver difícil para ler os textos, clique sobre eles que se abre uma ampliação.
O trecho abaixo não fala de alguém que tenha “comprado” uma edição inteira para si, mas revela, a ser verdadeiro o relato, como essas publicações se nutrem das vaidades e das ambições políticas, para ir abastecendo suas burras. Tolamente (ou espertamente), há quem concorde em pagar para ser entrevistado. E o dinheiro envolvido, no caso específico, não era exatamente público, mas de uma entidade que tem fé pública.
2 comentários:
QUE VERGONHA !!!!
Não me espanta nem um pouco.
Política e imprensa vivem de quê?De
coisas inconfessáveis.
Mais um trem que não vai levar a nada.
Seria bom que tudo que o jornalista conta fosse verdade.Mas e daí?
Se até o TJSC está até o pescoço...Deve ter sido por isso que não fizeram nada no caso do trem da alegria,deve ser por isso que Mandado de Segurança contra o Governo não muda nem de mesa no TJSC,o meu já está seis meses e meio esperando ser visto.Imagine se não fosse MS.
Ademais, se até os 'adversários ' do LHS,primeiro acham a descentralização uma picaretagem( só durante a campanha, né?) e depois vira o cd de lado rasgando elogios à moderna e eficiente forma de gestão...né, Jorge?
Será que no livro tem alguma revelação sobre a força podero$a que faz qualquer um mudar de lado?
É tudo nojento,no Judiciário então...E ainda tiveram a cara de pau de ativiar um link para medir a satisfação das pessoas com o Judiciário.Sem falar na tal Ouvidoria que só ouve,mas nada faz.
Como diz Caetano,enquanto os homens exercem seus podres poderes morrer e matar de fome, de raiva e de sede. São tantas vezes gestos naturais...
Lia¬¬
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