Um dos vícios profissionais mais perniciosos dos jornalistas é aquele que nos obriga a estar permanentemente conectados. Dá impressão que se a gente não acompanhar tudo o que está acontecendo, a cada momento, o mundo para. Ficar longe do computador e de uma conexão de internet o dia inteiro, então, é coisa que dá síndrome de abstinência, uma agonia, um aperto no peito, que parece que a gente vai cair duro na hora.
Ontem saí cedinho de casa, peguei um avião, voei uma hora, dei uma paradinha, uma desacansadinha, daí peguei outro avião, mais uma hora e pouco, outra paradinha e finalmente, depois de uma terceira hora de vôo cheguei ao destino.
E, até o final da tarde, não tive acesso a nada de nada de nada do que estava acontecendo em Santa Catarina. Estava em ânsias, só não suava frio porque, no aprazível local onde me encontro (Cuiabá, MT) estava a uns 38 graus à sombra.
Aí, com a boca seca e as mãos crispadas, fui conferir, nos sites que habitualmente leio, o que tinha acontecido na cidade e no estado. E, como seria de se esperar, se eu fosse um sujeito normal, nada de muito importante tinha acontecido.
Os apoios para o segundo turno não têm novidades. Ou vocês achavam que só porque o PT está coligado com o PP em São José, iria desagradar o PMDB na capital? Ora, ora, além do Lula ter no PMDB um dos seus partidos do coração, a dona Ideli tem planos. E o Cesinha, cuja “neutralidade”, idêntica à do PT, está sendo saudada como uma espécie de “rebeldia” contra a decisão do DEM, é tão rebelde quanto eu me chamo Fagundes. Antônio Fagundes, muito prazer.
O fato é que a eleição na capital será decidida voto a voto, sem que o eleitor ligue muito para o que os cartolas estão dizendo. Quem acha que o Dário fez uma boa administração, vai votar para que as coisas continuem como estão e quem acha que tá na hora de trocar, vai votar contra. Simples assim.
O resto? Ora, a grande novidade do dia (pelo menos para mim), foi o Cacau Menezes ter desistido de ser blogueiro. De fato, manter um blog é um saco. Exige criatividade, dedicação e paciência. Mas depois que a gente avicia, fica difícil largar. Se ele largou, decerto é porque não tinha garrado gosto nem costume.
O 25 tipo de Novembro: redação do ensino bué básico.
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A setôra explicou que o PS já não é tecnicamente fascista e está bué à toa
de ter sido. O PS, que agora é “cool” e mano dos democratas do PCP e do BE,
pe...
Há 6 horas
10 comentários:
CESAR, TEM NOVIDADE EM SÃO JOSÉ. VEJA A NOTÍCIA PUBLICASA NO JORNAL LOCAL "SÃO JOSÉ EM FOCO":
PSDB PROCESSA DJALMA ALEGANDO INDÍCIOS DE FRAUDE NA ELEIÇÃO DE SJ
Hoje (quarta, 15/10), o comitê do prefeito eleito, Djalma Berger (PSB) deverá ser notificado no processo eleitoral movido pelo comitê do prefeito Fernando Elias (PSDB). A alegação é que houve suposta fraude em urnas eletrônicas durante a eleição de 5 de outubro último.
O processo foi protocolado na 84ª Zona Eleitoral na última segunda-feira (13/10), informa o cientista político, Sérgio Silva, 34, coordenador da coligação “Vencer pelo Trabalho”, do candidato Fernando Elias.
“Há indícios de fraude e não podemos nos furtar de questionar na Justiça Eleitoral o pleito”, disse Silva.
“Perder a eleição é democrático e natural, mas o que não podemos deixar passar é a dúvida se houve ou não fraude nas urnas eletrônicas”, observou o coordenador.
“Dezenas de eleitores reclamaram que, quando digitavam o número, aparecia a imagem de outro candidato, entre outros problemas”, alegou Sérgio.
“Além disso, há outras provas que juntamos ao processo, estas mais sérias, sobre detalhes técnicos de informática. O que estamos pedindo à justiça eleitoral é que sejam feitas perícias nas urnas eletrônicas para que se promove se o programa (software) utilizado não foi fraudado”, disse o cientista político.
“Se a Justiça Eleitoral nos der ganho de causa, há possibilidade da eleição ser impugnada e novas eleições são marcadas no prazo de 20 dias, o que determina a lei”, observou Silva.
“O mesmo problema aconteceu nas urnas de Itajaí. Cinqüenta países do mundo vieram conhecer a urna eletrônica brasileiras, mas ninguém levou essa tecnologia para seus países. Nem o Paraguai aceitou”, disse Sérgio.
Cartório Eleitoral
A reportagem contactou o chefe do cartório da 84ª Zona Eleitoral de São José, Fabrício Vale, 28.
Segundo Vale, Djalma Berger terá o prazo de 48 horas para se defender das alegações do processo movido pelo PSDB.
“Dependendo do entendimento do juiz, pode ser realmente marcada nova eleição”, salientou.
Djalma
Djalma Berger encontrava-se ontem (terça, 14/10) em Brasília. A reportagem contatou sua assessoria, mas esta não conseguiu comunicação com ele, ou seja, o celular estava desligado.
Na noite da última sexta-feira (10/10), durante uma reunião de simpatizantes de Dário Berger, no comitê do vereador eleito Sanderson de Jesus (PSB), no bairro Ipiranga, Djalma comentou que em breve o resultado da eleição de São José iria ser questionado “no tapetão”.
Djalma disse: “Se vieram a ganhar, é só no tapetão porque no voto, a gente dá de relho”.
Não comentou mais detalhes.
A assessoria de Djalma observou que irá responder logo que tiver ciência do conteúdo do processo movido pelo PSDB.
Garrado gosto (R$$$$$$) !!!!Aliás, nós leitores não perdemos NADA.
Fotografia de asinha de avião...essa é original mesmo...eita! rss rsss
Cesar, o Moribundo retornou à Brasilia, após ouvir as testemunhas. PET nº 97537/2008.
Como o mané não perde uma oportunidade pra intisicar, já tem malino dizendo que a chuva, que não pára, tem ligação com a política. E que isso tá na previsão. Mas não do tempo. Na previsão de Nostradamus: No oitavo ano do terceiro milênio, no fim do mesmo mês que está na camisa do rei negro, na ilha habitada por bruxas, o ceú se vestirá de luto, e chorará dias e dias, enquanto a besta que veio do reino vizinho estiver vencendo a corrida. Enquanto o homem sem pêlos correr, haverá esperança, e aqueles que iludem o povo não poderão descansar. O líquido da vida poderá ser o líquido da morte, se a besta amarela sair vitoriosa.
O Cesar, o anônimo da 5:5 (alterego de alguém conhecido) merece um post com destaque.
O Cesar, o anônimo da 5:5 (alterego de alguém conhecido) merece um post com destaque.
Melhor ir de Ostradamus...
César, no que se refere a briga entre marqueteiros de quem fez isso, e quem fez aquilo, e sem querer tomar partido de um ou de outro, mas sim visando A VERDADE DOS FATOS, principalmente para que os mais jovens tenham conhecimento, quero expor o seguinte:- As obras da Avenida Beira Mar Norte foram iniciadas pelo Governador Colombo Salles - trecho conhecido por Av. Rubens de Arruda Ramos. A duplicação deste trecho, bem como o segmento da Praça Celso Ramos até a UFSC, foi totalmente construído no Governo Konder Reis. Todas essas obras foram contratadas e executadas pelo DER/SC. O Sr. Esperidião Amin era, na época, Prefeito de Florianópolis, porem a Prefeitura não teve nenhuma participação na obra. Daí é que muitos pensam erroneamente - e ele tira proveito disso - que foi ele o responsável pela mesma. Já quanto ao Terminal Rita Maria, a obra foi contratada pelo DER/SC, no Governo Jorge Bornhausen, que tomou a descisão política de construí-lo. O Esperidião era então Secretário dos Transportes. Portanto o mérito da descisão não foi dele, mas sim do Governador de então. O objetivo desse registro é para que a verdade seja posta.
Vamos só combinar uma coisa. As obras não foram feitas por esses administradores. Um, foram pagas por nós, na forma de incontáveis impostos. Dois, eles receberam salários e vantagens hiper polpudas para exercerem a coordenação da administração da cidade e do estado. Encaminharam a técnicos a formulação, os estudos e a consecução dos projetos. E trabalhadores de diversos escalões fizeram. Essa visão que "devemos" aos políticos o que eles "fizeram" é a marca de nosso subdesenvolvolvimento, especialmente político. Daí abre-se portas para a propaganda do "asfalto de graça" que vigora atualmente. Do "favor" que um político faz, ao executar uma obra que todos pagamos e reivindicamos. Ficamos sempre na condição de devedores e não de patrões dos funcionários públicos, que é o que eles são e deveriam se orgulhar de ser: servidores e não beneficiários da população de uma cidade ou estado. Dá para entender, não?
Carlos X
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